O ex-deputado Luiz Carlos Hauly (Podemos-PR) vai ocupar a vaga de Deltan Dallagnol na Câmara dos Deputados. Aos 72 anos de idade, Hauly foi o segundo mais bem votado do partido na disputa pelas cadeiras paranaenses na Câmara e ficará com a vaga depois da cassação do ex-promotor da Lava Jato.
“Decisão judicial não se contesta”, disse Hauly em entrevista ao Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan, nesta quinta-feira, 8. Ele não economizou nos elogios ao ex-deputado. “Dallagnol é um homem ilibado, homem de conduta reta, um grande homem público, promotor de Justiça.”
Conforme Hauly, ele e Dallagnol falaram ao telefone ontem. “Ele mesmo me telefonou, dando os parabéns, disse que está torcendo para mim. Eu disse que honraria também seus eleitores, os princípios que ele vem defendendo.”
Hauly já desempenhou sete mandatos como deputado federal pelo Paraná. A atuação dele na Casa Legislativa se deu de forma consecutiva, exercendo o cargo de 1991 a 2009. Ele ficou conhecido durante os mandatos por atuar em temas econômicos, como a implantação do Simples Nacional e do Microempreendedor Individual (MEI).
Sobre sua atuação na Câmara dos Deputados, Hauly disse que vai defender as mesmas pautas. “Eu também defendo os princípios que o Dallagnol defende, do princípio da moralidade pública, o direito à vida, à família, essas pautas. Claro que cada um tem seu estilo. E lamento que o Congresso brasileiro tenha perdido Dallagnol”, afirmou.
Toffoli determina que vaga de Dallagnol na Câmara deve ficar com o Podemos
A cadeira então ocupada por Dallagnol na Câmara dos Deputados deve seguir com o partido dele, o Podemos, definiu o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF). De forma liminar (provisória), ele divulgou a decisão na tarde de quarta-feira 7.
Toffoli acatou o pedido do próprio Podemos. A legenda contestou o entendimento por parte do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), que determinou que a vaga de Dallagnol, que teve o mandato cassado, deveria ficar com Itamar Paim, do PL.
O TRE-PR afirmou que a diplomação de Paim se deu em razão do fato de Luiz Carlos Hauly, primeiro suplente do Podemos nas eleições 2022 na briga pela Câmara dos Deputados pelo Paraná, não ter atingido o quociente eleitoral mínimo. No pleito do ano passado, Paim recebeu 47 mil votos. Enquanto isso, Hauly foi a escolha de quase 12 mil eleitores.
A decisão do TRE-PR foi, entretanto, na contramão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ao rejeitar o registro de candidatura de Dallagnol, em sessão de 16 de maio, o que de facto o fez perder o mandato de deputado federal, o TSE avisou que os votos deveriam ser “computados em favor do partido”. Ou seja, o mandato, ficaria com o Podemos.
Agora, segundo Toffoli determinou, a posse de Hauly na Câmara deve ocorrer, independentemente da questão do quociente eleitoral. Como a decisão se dá em caráter liminar, ela poderá, contudo, ser derrubada por algum outro ministro do STF.
Tanto Hauly quanto Paim são da base da oposição ao atual desgoverno.
A decisão pode ser derrubada por qualquer outro ministro, mas tanto um quanto o outro irá trabalhar para colocar os petistas na linha.
Hipócrita. A intenção dos tribunais comunistas do país é retirar os eleitos que são de oposição , e colocar seus proprios politicos para ter apoio. Acabou a democracia.
O último parágrafo do artigo já informa o que acontecerá.
Espero que ele desenterre o projeto da reforma tributária que ele havia elaborado em 2018, e que foi aprovado nas comissões da câmara e estava pronto para ser votado no plenário, mas o botafogo engavetou.
O último parágrafo já avisa o que acontecerá.
A decisão do advogado do ladrão não será derrubada, a Súcia de Trambiqueiros Fajutos vota fechado, mexeu com um mexeu com todos.
Vai o cara que recebeu 12 mil votos e é do Paraná, mesmo uma representação mixuruca, o ppvo do Parana, terá um representante além da Coxa.
Mais um deputado sem voto no Congresso rsssss