A possível indicação do economista Marcio Pochmann para presidir o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está preocupando a equipe da ministra do Planejamento, Simone Tebet. A informação é da coluna de Malu Gaspar, do jornal O Globo, que cita funcionários e assessores da pasta.
Filiado ao PT, Pochmann teria sido uma indicação de Paulo Okamotto, presidente da Fundação Perseu Abramo, braço da legenda, e amigo de longa data de Lula. O presidente estaria inclinado a substituir Cimar Azeredo Pereira, interino no cargo desde janeiro, pelo petista.
A ministra ainda não deu uma resposta a Lula sobre a indicação de Pochmann. Isso deve ocorrer em reunião na tarde desta segunda-feira, diz a colunista. Um técnico do Planejamento disse que a pasta estava “exatamente no estágio das sondagens dos nomes ideais quando fomos tomados de assalto por esse nome”.
Até o governo Bolsonaro, o IBGE estava subordinado ao Ministério da Economia, de Paulo Guedes. Agora, passou ao Planejamento. Por isso, em tese, cabe a Simone Tebet escolher o presidente do instituto. Na prática, porém, deve prevalecer a vontade Lula.
As fontes ouvidas pela coluna de O Globo consideram a indicação de Pochmann “um desastre” e afirmam que “nem o centrão conseguiria apresentar um nome tão ruim. Nem o próprio PT”.
Economista do PT já presidiu Ipea
O economista, que já foi presidente da Perseu Abramo e do Instituto Lula, é considerado por alguns auxiliares de Tebet como um “terraplanista econômico”, segundo a coluna.
No Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que presidiu entre 2007 e 2012, foi acusado de aparelhamento político e dirigismo ideológico dos trabalhos e dos concursos para a contratação de servidores. Frequentemente, ele se envolveu em disputas com os técnicos.
Além disso, Pochmann é um crítico das políticas de austeridade fiscal, foi contra a Reforma da Previdência e costuma dizer que a economia tem que estar sempre subordinada ao projeto político do governo.
Por isso, para auxiliares de Simone Tebet, a eventual nomeação de Pochmann para o IBGE iria “na contramão de tudo o que foi feito no ministério desde o início do governo”. Alguns temem até mesmo que Pochmann possa querer seguir o exemplo do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) da Argentina, que maquiava dados durante os governos de Néstor e Cristina Kirchner para manter uma fictícia taxa de inflação anual em 10% ao ano.
No Brasil, é o IBGE o responsável por coletar e compilar dados econômicos, como a inflação e crescimento do PIB, além do censo populacional.
Não vai acontecer nada no “ministério do planejamento”.
A tal ministra, ficará de matraca fechada.
O que importa, é a boquinha, pra ela e sua turma…..
Esse aí eu conheço muito bem porque sou pesquisador aposentado do IPEA ! Foi um dos piores presidentes do nosso instituto tão respeitado no passado ! Típico petista sem conhecimento econômico algum ,vai desmoralizar o IBGE !
Essa rasteira a Tebet vai ter que aguentar.
Quem mandou ser ministra poste ?
É disso aí para pior.
É, rapaz, quando o circo pegar fogo será pior que incêndio canadense… só tem pirômano se juntando!