Os nomes de Gabriel Galípolo e Ailton Aquino, ambos indicados por Luiz Inácio Lula da Silva para os cargos da Diretoria de Política Monetária do Banco Central e da Diretoria de Fiscalização da autoridade monetária, foram aprovados pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado nesta terça-feira, 4.
Ao todo, Galípolo, atual secretário-executivo do Ministério da Fazenda, recebeu 39 votos a favor, 12 contra e 1 abstenção. No caso de Aquino, que é servidor de carreira do BC, a votação foi de 42 a 10, com 1 abstenção.
Com isso, os dois participarão da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para 1º e 2 de agosto.
A partir da chegada dos novos nomes, a expectativa é que o valor da taxa básica de juros, a Selic, caia entre 0,25 e 0,5 ponto porcentual — como espera o governo.
Os indicados terão seus cargos por quatro anos — até 2027. Em caso de nova indicação do presidente da República, a duração pode ser prolongada por mais quatro.
Galípolo assumirá o cargo que pertencia ao economista Bruno Serra Fernandes. Já Aquino herdará o comando da Fiscalização, deixada por Paulo Souza. Ambos deixaram seus postos em 28 de fevereiro deste ano.
Quem são Gabriel Galípolo e Ailton Aquino
Gabriel Galípolo, 41 anos, é ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda — o segundo cargo mais importante na hierarquia do órgão. É próximo do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e defende as posições do presidente Lula sobre a política monetária.
Para Galípolo, nenhum economista pode “impor o que entender ser o destino econômico do país sob a vontade democrática e de seus representantes eleitos”.
Já Ailton de Aquino Santos, 48 anos, é auditor-chefe do Banco Central — onde está desde 1998. Ele é formado em ciências contábeis e direito. Também tem pós-graduação em contabilidade internacional e engenharia econômica de negócios. Atua na área de Fiscalização há 25 anos e é especialista em auditoria de banco de dados de crédito.
Há 340 bilhões U$ nas reservas.
Os bancos públicos e as maiores estatais sob o julgo dos aloprados, não podem por lei, financiar o sonho do “duende megalomaníaco” e do “Daniel de Valinhos”.
O BC é o único capaz de bancar os narco-estados. Atenção senhores congressistas ainda não comprados: PL urgente para proteção de nossas reservas internacionais, antes que o stf legisle de novo.
Só esperando para ver se são capazes.