São Paulo e Rio de Janeiro têm número recorde de não votantes
No segundo turno das eleições municipais, o país registrou 29,5% de abstenções, o maior índice desde 1996. O ranking de ausências é liderado pelo pleito atual, seguido pelo de 2016 (21,6%) e com o de 1996 na terceira posição (19,4%). Já em 2012, o índice foi de 19,1%. A taxa de abstenção na cidade do Rio de Janeiro, importante colégio eleitoral do país e que teve o maior índice de ausentes no primeiro turno (32,8%), registrou 35,5% no domingo 29. Em 2016, o índice foi de 26,8%. Na capital paulista, a porcentagem de abstenções foi de 30,81%, contra 21,8% em 2016 e 18,5% em 2012.
Assim como no primeiro turno, o crescimento da ausência nas urnas foi registrado em outras capitais. Vitória, com 13,3% de abstenções no segundo turno de 2016, apresentou 26,14%. Já Manaus obteve mais que o dobro de aumento em relação a 2016, quando a abstenção foi de 9,5%. Este ano, a taxa ficou em 22,43%. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso, considerou a cifra alta. Contudo, destacou que, apesar do vírus chinês, 70,5% dos brasileiros foram às urnas nas 57 cidades para escolher um prefeito. Barroso considerou que “o copo está meio cheio”.
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Com o povo desconfiando das urnas e dos candidatos o resultado não poderia ser diferente.
Veja os candidatos eleitos! Veja a perpetuação das dinastias! Veja a retumbante vitória do Centrão! Veja a vitória do PT em várias cidades (não capitais). Essas vitórias; esses votos; esses eleitos “só confirmam a limitação cognitiva e covardia dos eleitores que permitem ser levados pelo interesse de poucos que fazem de tudo para alcançar o poder….
A existência crescente de votos brancos, nulos e/ou abstenção, só confirma a limitação cognitiva e covardia de um povo que permite ser levado pelo interesse dos poucos que fazem de tudo para alcançar o poder e o dinheiro compulsório de nossos impostos.
Esse é o cenário ideal para os corruptos, incompetentes, antiprodutivos e marginais; lhes deixar com o mando de campo.
Sem luta, sem objeção, sem contraponto, STF, parte dos Parlamentares, a grande mídia e todos os penduricalhos no Governo, agradecem!
Também sugiro ao prezado Cristyan Costa que reporte o número de votos brancos e nulos , cuja robustez não é sequer ventilada pelo TSE e seu poderosíssimo Ministro Barroso. A avalanche de votos brancos e nulos ( no Rio e São Paulo só para dar dois exemplos) mostra a disposição do eleitor para enfrentar a pandemia à despeito do que diz o Presidente do TSE sobre as abstenções. Ressalte-se ( e comemore-se) o grande número de eleitores que compareceram sim às urnas apenas para dar um NÃO : não quero este nem quero aquele outro. Branco e Nulo. Essa expressiva votação no Não Candidato é que deve também ser pauta por mostrar ao Ministro Barroso o tanto de gente que enfrentou a tal pandemia para simplesmente dizer NÃO.
Tenho fé em Deus que os brasileiros irão cada vez mais se ausentar nas eleições e/ou votar branco e nulo. Essa sim é a grande e única mensagem possível de nossa imensa decepção com os poderes constituídos. Meu sonho é que a abstenção chegue a mais de 50% e não estamos longe disso. Na minha cidade já chegou a 31% graças ao povo daqui.