A Polícia Federal (PF) investiga um suposto esquema de espionagem na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) que tentaria apurar se os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes teriam vínculo com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
O inquérito — que resultou em 21 mandados de busca e apreensão e teve como alvo o ex-diretor da agência e deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) — baseia-se na interpretação sobre dois parágrafos.
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Para dar seguimento à apuração, em março de 2023, a PF se amparou em um arquivo, de outubro de 2019, encontrado na sede da Abin. O documento daria indícios de uma espionagem, que teria partido do gabinete de Ramagem, por meio do software FirstMile.
O que procura a apuração da Abin?
Em 2019, a Abin abriu uma apuração relacionada a um suposto esquema entre a advogada Nicole Giamberardino Fabre, o Instituto Anjos da Liberdade e as facções criminosas Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho.
Segundo a agência de inteligência, o objetivo do possível conluio seria influenciar deputados federais e ministros do Supremo para derrubar a Portaria 157, do Ministério da Justiça. A medida tornou mais rígidas as regras de visitas aos presídios federais, onde estão vários integrantes das organizações.
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Mas a polícia acredita que o software teria sido usado pela agência para “fins políticos” e de interesse do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) contra seus “adversários”.
A mando de Moraes, a investigação sobre o caso da chamada “Abin paralela” já resultou em duas operações, com prisões e buscas e apreensões, primeiro em outubro e depois em janeiro.
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Menções da agência sobre Moraes e Gilmar
Quanto às menções sobre os ministros da Corte, a Abin apurava a necessidade de checar se um primo da advogada havia sido nomeado (o que não aconteceu) quando Moraes ainda era ministro da Justiça — mas este já havia deixado o cargo e se outro primo de Nicole tinha ligação com advogado de escritório ligado a Gilmar Mendes. A informação é da Folha de S.Paulo.
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Ainda segundo o jornal, a citação a Mendes diz que Nicole tem outro primo ligado a uma advogada, cujo escritório estaria “umbilicalmente ligado a Gilmar”. “Prestar atenção a esta conexão”, sinaliza o texto.
Moraes, Gilmar e a PF ainda não se manifestaram sobre o assunto. Nicole Fabre disse à Folha que “exerceu estritamente a sua atividade de advogada, sem nenhuma ação fora dessa atribuição”.
Que ambos tem culpa no cartório, tem sim …!
O que parte da pf, não merece nenhum crédito. Onde pensam que “poderia beneficiar Bolsonaro”, nós temos a certeza que a pf sempre beneficia o sistema stf/lula. Ao menos, é o mínimo que se pode concluir, já que a pf cumpre qualquer ordem que parta do stf, mesmo que seja uma ordem manifestamente ilegal. Isso já dura mais que quatro anos.
Continuo pensando que tem muita gente com o rabo preso ou dívida no cartório, pois só isso explica a mudança radical de certas pessoas, eis aqui uma pista.
Minha mãe tinha uma frase célebre :
“Briga de foices, no escuro”
Isso que acontece quando a polícia e o poder público são partidarizados.
Para saber se ministros estão envolvidos com crimes, é preciso saber antes se os legisladores estão envolvidos com crimes, mas, para saber se os legisladores estão envolvidos com crimes é preciso saber, antes se os jornalistas de plantão, estão envolvidos com crimes, pois, somente crimes praticados por jornaistas podem fazer uma instituição de informações se voltar contra ointeresse público e deixar os crimes acontecendo, sem os noticiar e nem informar às autoridades públicas.
Quando um jornalista diz uma verdade e é perseguido por agentes públicos, é certeza de que estamos vivendo em uma DITADURA CLEPTOCRÁTICA !
Advocacia Geral da União. Qual é o papel dela? Não è político, com certeza.