A Justiça Eleitoral determinou que o candidato a prefeito de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) remova em até 24 horas vídeos que associam o adversário Guilherme Boulos (Psol) ao uso de drogas. O empresário realizou as publicações contra o deputado federal nesta segunda-feira, 19.
A decisão, emitida na noite desta segunda-feira, considera os vídeos “unicamente difamatórios”. Marçal refere-se a Boulos como “aspirador de pó”. O empresário sugere que o psolista usa cocaína. As postagens estão no Instagram, no Twitter/X e no TikTok.
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O juiz Murillo D’Avilla Vianna Cotrim, da 2ª Zona Eleitoral de São Paulo, atendeu ao pedido da campanha de Guilherme Boulos. A equipe afirma que Pablo Marçal busca difamar o psolista para atrair curtidas e tumultuar a eleição. O empresário enfrenta outras condenações por acusações similares e pode ser multado se não cumprir a decisão.
Em processos anteriores, Marçal foi obrigado a publicar direitos de resposta de Boulos, com exigência de manter o conteúdo disponível por 48 horas. Em resposta à decisão, a campanha de Marçal questionou processos de Boulos em segredo de Justiça. No caso, o membro do PRTB também havia insinuado envolvimento do parlamentar com drogas.
Juiz afirma que Pablo Marçal extrapolou limites
“As imputações extrapolam os limites da liberdade de expressão e do debate político e configuram unicamente ofensas à honra do candidato autor”, afirmou o juiz.
Diante da decisão do Poder Judiciário, a campanha de Marçal se posicionou. De acordo com a equipe do candidato do PRTB, o deputado federal pelo Psol precisa responder a determinadas perguntas.
“Antes de falar sobre direito de resposta do Boulos, gostaria que o Boulos desse ao povo o direito de uma resposta”, informa a equipe de Marçal, conforme o portal UOL. “Por que ele, como um homem público, tem processo em segredo de Justiça até hoje? Seria esse processo por alguma questão envolvendo porte de entorpecentes e drogas ilícitas? Fica a minha indagação.”
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Alexandre cabeça de ovo de avestruz Moraes, também está MANDANDO nessa corja de bandidos da (in)justiça eleitoral de SP.