Magistrados ressaltaram a gravidade dos crimes cometidos pelo ex-governador; defesa alegava risco de coronavírus
O Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio negou ontem, por unanimidade, uma ação apresentada pela defesa do ex-governador Sérgio Cabral. Ele pedia a conversão de prisão preventiva em prisão domiciliar.
A decisão é sobre o inquérito no qual o Ministério Público do Rio denuncia um ex-procurador-geral de Justiça, que já foi solto por decisão do Superior Tribunal de Justiça, por receber propina de Cabral entre 2009 e 2012.
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Os advogados do ex-governador argumentaram que seu cliente tinha de cumprir pena em casa porque “corria o risco de pegar o coronavírus”. Contudo, o relator do agravo, desembargador Elton Leme, negou o pedido da defesa.
Na decisão final, o colegiado sustentou que a permanência de Cabral na cadeia é essencial para “manter a ordem pública”. Além disso, no julgamento do recurso, destacaram a gravidade dos crimes atribuídos ao ex-governador.
Como prisão domiciliar se o endereço dele é na cadeia?