Bares e restaurantes de São Paulo não podem vender café adocicado. É isso mesmo. Na maior metrópole do país, os comerciantes são obrigados a oferecer aos clientes café amargo, “deixando-lhes a opção do uso de adoçante ou açúcar, podendo os estabelecimentos comercializá-lo nas duas maneiras”.
Exercício lógico: se os bares e restaurantes oferecerem os dois tipos de café, mas o amargo acabar antes, isso significa que o café adocicado terá de ser retirado do cardápio, porque a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) entende que as duas opções devem ser oferecidas ao mesmo tempo.
A Lei 10.297 foi promulgada em 29 de abril de 1999. Se não fosse o Estado, quem ofereceria café amargo aos clientes?
Além do café sem açúcar
Segundo o economista André Costa, autor do livro Leis Absurdas do Brasil (LVM Editora), existem 180 mil normas vigentes no país. “O Brasil já editou e publicou, desde a Constituição Federal de 1988, mais de 5,4 milhões de textos normativos”, afirmou. “São 769 normas por dia útil.” Ou seja, uma a cada dois minutos.
O economista divulga esses projetos absurdos nas redes sociais desde 2016. Por sugestão do cientista político Adriano Gianturco, professor do Ibmec, ele reuniu no livro os 51 mais esdrúxulos. Em entrevista concedida à Revista Oeste, Costa argumenta que a maioria dessas leis mistura desconhecimento econômico e má-fé.
A folha de pagamento da Usaid no Brasil 
Chega a ser ridículo, sempre quando peço um cafezinho o atendente pergunta : “açúcar ou adoçante ?” Tanta coisa pra se discutir de relevância, como por exemplo essa vacinação desnecessária em crianças, apenas para venderem mais doses da vacina experimental, sabe-se lá o efeito disso.a longo.prazo…
Diversos parlamentares acreditam que a Lei da Gravidade foi aprovada por acordo dos líderes de bancada, já que quase ninguém a contesta.
Mais uma da série “em busca de chifre em cabeça de cavalo”
Ainda não li a lei, mas como a grande maioria delas, deve ser ridícula.
Mas trata-se de uma questão de bom senso, veja: Se o local faz o café sem açúcar, ele terá 3 opções para oferta-lo aos clientes: 1-Puro; 2-C/ Açúcar; 3-C/ Adoçante; atendendo assim a todos os gostos, sendo ainda que há aqueles que preferem com mais ou menos açúcar/adoçante. Ou seja é uma questão de bom senso, coisa ausente nesses tempos de pandemia.
Enfim, foi preciso criar uma lei pra fazer com que bares e restaurantes fizessem o óbvio.
Começou bem dizendo que a lei é absurda e terminou falando uma merd@ que não tem tamanho. A lei do mercado é sagrada, deixa que os clientes descida ir no estabelecimento que te agrade, por outro lado, nenhum comerciante quer perder dinheiro. Não precisa da porcaria do estado pra fazer essa maldita norma.