Uma entrevista do apresentador Tiago Leifert viralizou nesta sexta-feira, 3, com comentários a respeito da cobertura jornalística sobre política e o governo Jair Bolsonaro. Para o ex-funcionário da Globo, a imprensa brasileira tem adotado um claro viés de oposição nos últimos tempos.
Entrevistado pelo canal de YouTube Cara a Tapa, do jornalista Rica Perrone, Leifert também disse que os grupos de comunicação do país têm errado ao rotular pejorativamente os eleitores de Bolsonaro. O ex-apresentador do Big Brother Brasil ainda criticou o que chama de ‘contorcionismo mental’ de colegas de redação que tentam justificar erros de quando a esquerda estava no poder.
Na conversa com Rica Perrone, Leifert disse que não é eleitor de Bolsonaro nem de Lula, afirmando que preferiria receber um tiro na cabeça ao decidir entre essas duas opções.
“O Bolsonaro foi muito mal e o Lula não dá. Fez um bom governo em 2002, entendo a figura que ele é, a importância que ele tem, mas não consigo fazer o malabarismo mental de tudo o que aconteceu nos últimos anos. Não dá. Pode atirar”, comentou Leifert.
A seguir, outras declarações de Tiago Leifert na entrevista ao Cara a Tapa.
Viés da imprensa e a maioria silenciosa na população
“Eu concordo que tem um viés claríssimo. E falo isso sempre: tem milhões e milhões de brasileiros quietos. Não estão no Twitter, não estão no Facebook, eles estão quietinhos. Eu vou saber o que eles vão fazer em outubro, eu não sei o que eles vão fazer. Mas acredito que tudo que a gente está vendo está errado, a gente não sabe o que vai acontecer. E, trabalhando nos veículos em que eu trabalhei, geralmente Globo, era todo mundo de esquerda.”
Perseguir eleitores de Bolsonaro ajuda o presidente
“Eu acho que todo mundo que xinga o eleitor do Bolsonaro de idiota, escroto e não sei o quê, está ajudando a eleger o Bolsonaro. Talvez eles não percebam, mas eles estão cada vez mais dando votos ao Bolsonaro. Você está jogando no colo do cara. Estou falando isso como profissional de comunicação. Eu não entendo como alguém da campanha (adversária) fala: ‘Cala a boca, você tem que conquistar essas pessoas, não falar que ela é uma deplorável’. É óbvio, é o básico do básico. Ele (Bolsonaro) vai ganhar, é um erro de estratégia.”
Esquerdismo exagerado nas redações
“Eu não falava nada porque não queria entrar na briga. O que eu não consigo? Eu não consigo ver e aí eu interfiro. É o contorcionismo mental para você justificar o injustificável. Para falar que ninguém roubou a Petrobras. Aí começa a me dar um negócio, espera um minuto. Não é porque você acordou hoje que o dinheiro voltou para a conta da Petrobras. O dinheiro sumiu, pelo amor de Deus. Algumas coisas me davam comichão.”
“É a sensação de que você é um enviado dos céus e veio aqui ensinar as pessoas o que elas devem fazer. E alguns colegas caem nessa armadilha. Esse é o problema para mim.”
Veja abaixo alguns trechos da entrevista de Tiago Leifert, compartilhados nas redes sociais pelo empresário Luciano Hang:
Tiago Leifert falando o que a maioria dos brasileiros já sabem. Não se deixe enganar. Para mudarmos o nosso Brasil não podemos deixar voltar o pior do nosso passado. Pense na sua família. pic.twitter.com/V1AXWZrsH1
— Luciano Hang (@LucianoHangBr) June 3, 2022
Bolsonaro é o primeiro passo, para acabar de vez com essa esquerda medíocre e ignorante do Brasil, a partir daí as coisas podem melhorar, com renovação da mídia e dos partidos!!
Ele não passa de um esquerdista posando de isentão. Como o PSDB nada mais é do que um PT envergonhado. São farinha do mesmo saco. Como estes cristãos fajutos que votam no socialismo, que nega a Deus.
Me pergunto sobre qual seria a popularidade de Bolsonaro se a imprensa notícias se a verdade. A que nível restaria?
O fato do Mr. Leifert dizer que “Lula fez um bom governo em 2002”, já está errado. Mais abaixo, ele diz que a tática da esquerda de ofender os eleitores de Bolsonaro, irá reeleger o atual presidente. Para mim, esses dois episódios já deixam claro a postura do jornalista: é um social-democrata, ou seja, um esquerdista de gravata e caviar, igual a um sociólogo muito conhecido por aqui.
Sim, o atual presidente está muito longe de ser o ideal, mas ele é o melhor que temos desde o regime militar, então, não há terceira opção: ou Bolsonaro ou o mr. Lula, aí, sendo o segundo, Venezuela, Cuba, será aqui.
Ele fez o jogo que a esquerda ama: Parabéns, Mr. Leifert.
James Carville e Paul Begala num livro chamado Take it back ensinaram aos Democratas dos EUA ações para retomar o país das mãos dos republicanos de Busch filho. Foi tão efetivo que conseguiu-se emplacar o Obama. Um dos conselhos desses caras era nunca menosprezar e difamar os eleitores do outro lado, pois além de sepultar qualquer chance de alguém mudar de lado, acabava em simpatia aos indecisos pelo lado Republicano. Foi isso q Leifert disse basicamente. É óbvio q lá acabou sendo uma escolha entre Obama, excelente orador e carne fresca versus o senador McCain, um veterano de guerra, mas carne passada. Lá acabou ficando fácil para a esquerda e Obama venceu. Aqui temos a opção de escolher entre um cara q fala, às vezes demais, mas que sempre age corretamente ao final, e o representante mor do status quo q está ávido para por as mãos sujas no cofre da união. Sem contar q o fulano tá sempre alcoolizado…..
Falou o óbvio… Jamais esquecerei uma moça, ao término do JN, levantou e gritou: ” FORA BOLSONARO”!!!! No ano em que ele ganhou a eleição…. Ali, vi que seria guerra! Foi a última vez que assisti ao telejornal… Não tive mais estômago.
Larguei a Globo quando nasceu a CNN, q larguei imediatamente no nascimento da Jovem Pan News. Na verdade, a meu ver, esse ódio jornalístico todo vem do fato desses caras estarem perdendo completamente a relevância. As novas tecnologias estão sendo muito disruptivas para aquela imprensa tradicional e que, sempre velha nos conceitos, nunca pensa em se renovar. Sabem q estão perecendo aos olhos vistos de todos e, por isso, jogam sua revolta justamente num governo q sabe fazer muito bom uso das novas modernidades via redes sociais. A assinatura do Estadão era para mim como ter o título de sócio de um clube. Mas os caras pioraram tanto q eu tive q cancelá-lá.
Exato Renata. Nunca, nunca ,nunca mais ! (nem passadinha…).
Parabéns, Tiago Leifert, por ter falado o que todos nós sempre soubemos: a imprensa virou um partido de oposição que não quer relatar a verdade dos fatos, mas a versão que lhe convém e aos seus candidatos preferidos.
É aquele tal negócio: de tanto malharem o candidato que odeiam , acabam fazendo propaganda para ele, que será reeleito.
Toda vez que vejo opiniões de pessoas que , como este Tiago, querem se mostrar equidistantes, isentões, me causa uma repulsa a esta pusilanimidade. Nao conseguem criticar o absurdo Lula e seu legado e histórico, sem descer o pau no Bolsonaro. Querem ir contra a corrente estúpida e mal intencionada que apóia o molusco, mas acha que tem de pagar um pedágio, para nao ficar tão mal assim na fita, e dizer que “bolsonaro nao dá”. Nao dá por quê? Se é Lula ou ele, já deu! E nao é só por exclusão a escolha certa. Quem analisa o governo de Bolsonaro, sem paixões adolescentes, perceberá que está sendo um bom governo, apesar das condiçoes mundialnente difíceis e de toda a sabotagem terrível vinda de todos os lados, sabe-se lá por quê. Até sabemos os porquês, mas precisa ser adulto e lúcido pra ser prático e parar pra pensar quem queremos no poder a partir de 2023, sem mimimi e nojinhos pela forma como Bolsonaro às vezes se expressa. O que importa é o conteúdo ,nao o embrulho do presente.
Perfeito,Júlio Gomes!👏👏👏👏
A questão do Brasil hoje não é de se gostar ou não gostar do Bolsonaro, mas de perceber que entre as opções que temos ele é a melhor e a única viável para este período de transição. 2022 vai sepultar a extrema esquerda no Brasil, todos os seus grandes líderes estão velhos e os formadores de opinião também. A extrema esquerda não se renovou, estacionou em Lula e resume-se hoje a liderança de um velho ladrão decadente, foi o que sobrou da extrema esquerda, e isso é muito bom, porque daqui pra frente a renovação vai ser para bem melhor sem essa turma pra roubar e destruir moralmente, economicamente e socialmente o país. Fim de um ciclo e início de outro bem mais promissor.
Não é correto comparar o atual PR com o ex-presidente e ex-presidiário que foi solto pelos seus companheiros supremos. Na verdade, penso ser um absurdo. Falar que não tem diferença entre os dois é querer convencer o outro a votar no corrupto esquerdista ou simplesmente não votar. Esse pessoal da esquerda não se importa com os crimes que ele cometeu. Eles não deixarão de comparecer no dia da eleição e votar no criminoso. O atual PR pode não ser “o sonho de uma noite de verão”, mas seu governo fez muita coisa boa, apesar da pandemia, das consequências da guerra, e principalmente apesar dos políticos canalhas do congresso, de uma imprensa militante de esquerda e desonesta (redundância?) e do STF aparelhado pelos ex-presidentes da república, cujos ministros não atuam como juízes.
Acho que é obrigação de qualquer um com um pouco de lucidez expor esta realidade, 98% dos veículos de comunicação tentam de forma sistemática sabotar jornalisticamente o governo federal e incriminar com adjetivos pejorativos seus apoiadores. Discordo sobre tiro na cabeça, devemos lutarmos pelo que acreditamos, mesmo não tendo as melhores opções, caso contrario estamos aprovando a decisão dos outros. Passamos vinte anos penando e vendo o pais ser totalmente saqueado pela corrupção, não desistimos é hoje temos outra situação, pode não ser o ideal, nas devemos continuar nossa luta por dias melhores com governantes cada vez melhores.
Por mim se desse o tal tiro na cabeça não faria falta alguma, pois pra mim o cara que consegue comparar Bolsonaro ao ex presidiário não tem discernimento.
Concordo totalmente com você.
Fato!!!!
Perfeito,Mauro!Como alguém disse acima,ele não quer ficar mal na fita com os dois lados,aí atira pra ambos!
O problema não é ficar calado, se ele comentasse a politica de direita q é sua ideologia perderia o emprego. Hj ele está fora da Globo e seu pensamento pode ser exposto… Tiago Leifert estava infiltrado no coração da esquerda.