O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, oficializou nesta sexta-feira, 9, as nomeações de dois novos secretários para o ministério.
André de Albuquerque Garcia e Jean Keiji Uema vão, respectivamente, ocupar os cargos de secretário nacional de Políticas Penais e secretário nacional de Justiça.
Lewandowski assumiu o cargo em 1º de fevereiro. O novo ministro da Justiça foi ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) por indicação de Luiz Inácio Lula da Silva, entre 2006 e abril de 2023, quando cedeu o lugar para Cristiano Zanin. Ele foi um dos principais críticos da Operação Lava Jato.
Leia também: “Dino passa cargo a Lewandowski: ‘Temos traços em comum”‘
O magistrado foi convidado para o cargo depois da saída de Flávio Dino, que será o novo ministro do STF a partir do dia 22 de fevereiro. Os nomes dos secretários já tinham sido anunciados na posse de Lewandowski.
Os novos secretários de Lewandowski
Os novos nomes da pasta vão trabalhar junto de Lewandowski em funções distintas a partir da segunda-feira 12.
André Garcia é procurador do Estado de Pernambuco e ex-secretário da Justiça do Espírito Santo. Ele foi convidado por Lewandowski para liderar a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen). Nessa função, terá a responsabilidade pela administração dos presídios federais e do Fundo Penitenciário Nacional. Anteriormente, na gestão de Flávio Dino, Rafael Velasco Brandini ocupava esse cargo.
+ Leia mais notícias de Política em Oeste
Jean Keiji Uema, analista judiciário do STF, chefiava a assessoria especial da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) da Presidência da República, sob a direção de Alexandre Padilha. Agora, assume a posição de secretário nacional da Justiça, anteriormente ocupada por Augusto de Arruda Botelho na administração de Dino.
Uema ficará responsável pela coordenação de acordos e pela formulação de políticas de cooperação jurídica internacional, civil e penal. O órgão também coordena a execução da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro.
Leia também: “Não há perigo de melhorar”, artigo de Augusto Nunes publicado na Edição 202 da Revista Oeste