O intuito é que as discussões sobre o tema se concentrem durante a tramitação da reforma tributária, estacionada por causa da pandemia do novo coronavírus
Líderes do Congresso ligados ao governo articulam-se para tentar barrar a votação de qualquer projeto que trate de elevação de impostos neste ano. O intuito é que as discussões sobre o tema se concentrem durante a tramitação da reforma tributária, estacionada por causa da pandemia do novo coronavírus.
Entre os projetos que devem ficar na gaveta, estão os que dispõem sobre a oneração do setor financeiro. Uma das propostas que tramitam no Senado prevê aumentar a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para o setor financeiro. Outro texto pretende limitar os juros de cartões de crédito e do cheque especial.
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Autores dos textos, Weverton Rocha (PDT-MA) e Álvaro Dias (Podemos-PR), respectivamente, tentaram emplacar as propostas na pauta de votações desta semana, mas ambos foram vetados pelo presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP). “Estamos negociando para que matérias que elevem impostos sejam tratadas quando da apreciação da reforma tributária”, afirmou o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).
Além da falta de consenso entre os senadores, as instituições bancárias pressionam para que as medidas não sejam pautadas pelo plenário.