O empresário Luciano Hang, um dos alvos da operação desta terça-feira, 23, da Polícia Federal contra empresários apoiadores do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), afirmou nesta noite que está sendo alvo de censura. A operação, realizada nesta terça-feira, foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que é também presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“CENSURA! Acabaram de derrubar meu Instagram. Onde está a democracia e a liberdade de pensamento e de expressão? Tenho certeza que este era o objetivo de toda essa narrativa: tentar me calar. Vivemos momentos sombrios, mas vamos vencer”, escreveu o empresário, que complementou: “Fui vítima de uma Fake News e ainda a Polícia Federal vem na minha empresa às seis da manhã. Veja o desastre que causa uma notícia furada”.
Ao todo, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços de oito empresários integrantes de um grupo de rede social de apoiadores do presidente da República. A alegação de Alexandre de Moraes é que o grupo de empresários compartilhou supostos comentários de teor golpista, em conteúdo exposto pelo jornal Metrópoles na última semana, falando em algum tipo de ação caso Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vença as eleições presidenciais deste ano. A conversa aconteceu em um aplicativo de mensagens. O empresário ainda afirmou que nunca foi a favor de um golpe, como alegou que a acusação não procede.
“Nunca falei em “golpe” e jamais defenderei algo tão absurdo!”
Além de Luciano Hang (lojas Havan), também foram alvo da operação José Isaac Peres (rede de shopping Multiplan), Ivan Wrobel (Construtora W3), José Koury (Barra World Shopping), Luiz André Tissot (Grupo Serra), Meyer Joseph Nigri (Tecnisa), Marco Aurélio Raymundo (Mormaii) e Afrânio Barreira Filho (Coco Bambu).
Mais cedo, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello criticou a operação contra empresários apoiadores do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), e afirmou que não existe o que ele chama de crime de opinião.
“Tempos estranhos. A liberdade de expressão é um princípio constitucional básico em um Estado Democrático de Direito. Não há crime de opinião. Discordar, sim. Impor atos de constrição, não”, afirmou a Oeste o ex-ministro.
Questionado pela reportagem de Oeste se a decisão do seu ex-colega Alexandre de Moraes teria sido um tanto “deturpada”, Marco Aurélio foi enfático:
“Sim, dizia Rui Barbosa que fora da lei não há salvação.”
PERSEGUIÇÃO A EMPRESÁRIOS COM FORTE POTENCIAL DE EMPREGABILIDADE, É COISA DAS MAIS TERRÍVEIS DITADURAS.
NÃO SE ESTÃO MODERANDO OS PODERES POR AQUI!!
ESTÁ HAVENDO EXTRAPOLAÇÃO DE PRERROGATIVAS E DE ATRIBUIÇÕES INSTITUCIONAIS.
É CASO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA.
CASO O CONTRÁRIO, O ABISMO É LOGO ALI.
A canhota esta dominado o mundo e extirpando os homens de boa vontade .
Todos aqueles q estão contra essa situação deveriam dar um passo à frente com coragem e denunciar essa situação de ditadura da toga. Nada mudará se a turma, em especial os influentes, permanecerem calados.
Estamos vivendo, uma verdadeira ditadura!!! Inacreditável!!
Os empresários tios do whatsapp podiam começar uma campanha pública revelando o absurdo da situação na TV e Rádio.
Pequenas propagandas apresentando o potencial da empresa e a perseguição sofrida por apoiar um candidato talvez surtam um bom efeito nas vendas e nas ações da empresa.
Concordo
Quem deve ser preso por incitação ao ódio é o sócio do stf randolfe….um absurdo no Brasil, o coordenador do lulla dando as cartas ….virou um estado ditatorial.
Esse é um típico caso que podia chegar a ser apreciado por um tribunal internacional que julga casos de violação aos direitos humanos.
O patchecâo tinha de ir pra cadeia, junto com o xandāo, por seus atos anti democráticos e terroristas.