A juíza aposentada Ludmila Lins Grilo afirmou que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), bloqueou suas contas bancárias. De acordo com Ludmila, o ato ocorreu em 8 de janeiro. Ela também não teria tido acesso à decisão.
Em maio do ano passado, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais decidiu aposentá-la de forma compulsória, por tecer críticas ao STF, como se queixar do inquérito das fake news. “Perdi a aposentadoria, mas não perdi a dignidade”, disse.
Ludmila contou ainda que o seu novo canal no YouTube servirá, sobretudo, para comentar “decisões injustas” do Poder Judiciário do país. De acordo com ela, o que acontece no Brasil é “pior do que na Venezuela”.
Oeste procurou o STF para obter um posicionamento, mas ainda não teve resposta. O espaço segue aberto para a manifestação da Corte.
Outras decisões do STF envolvendo Ludmila Lins Grilo
Em 2022, Moraes determinou o bloqueio das redes sociais de Ludmila. Em setembro de 2023, ela estreou o seu perfil em um novo ambiente: a rede Locals. No mês passado, no entanto, a plataforma anunciou que deixará de atuar no Brasil.
No mês passado, a ex-juíza anunciou que se exilou nos Estados Unidos. Apesar da revelação ter sido feita somente em 2024, ela avisou que já está morando na América do Norte há dois anos.
Leia também: “Perseguição implacável”, reportagem de Silvio Navarro publicada na Edição 203 da Revista Oeste
Grande Ludmila, ví o seu vídeo comentando de forma brilhante a decisão de um psicopata metido a um Roland Freisler tupiniquim. Destruiu todos os argumentos um a um. Assistí duas vezes.
Ludmila representou o Judiciario brasileiro. Os q contra ela se insurgem são o avesso, são os chacais que a história vai mostrar. Ainda bem q não faz mais parte desse clubinho de hipócritas.
É questão de horas para prender Bolsonaro.! Comunista são assim e agora frouxas armadas oque tem a dizer?
A cada dia é mais estarrecedor como a ditadura avançada em passos largos.
Parece q vivemos na Venezuela.
Em pesquisa 40% aponta que o país vive em uma ditadura do Judiciário.