O presidente Lula cogitou demitir o comandante da Marinha, almirante Marcos Sampaio Olsen, por causa de um vídeo institucional que gerou desconforto no governo. A informação é do jornal Folha de S.Paulo.
Divulgado no período de discussões sobre cortes de gastos, o vídeo rebatia acusações de privilégios militares com tom irônico.
Na gravação, uma marinheira desafiava: “Privilégios? Vem para a Marinha”. O conteúdo, alusivo ao Dia do Marinheiro, em 13 de dezembro, foi considerado provocativo.
O ministro da Defesa, José Mucio, conseguiu convencer Lula a reconsiderar a demissão depois de uma conversa. O vídeo, então, acabou removido das redes sociais.
Saída de Mucio é adiada
O episódio ocorre enquanto o governo enfrenta dificuldades econômicas, como a alta do dólar, complicando a aceitação de cortes de gastos.
As mudanças na previdência dos militares são vistas como um desafio significativo para a equipe econômica.
Mucio, que já estava considerando deixar o cargo, viu sua saída adiada com a possível demissão de Olsen.
A escolha de um novo comandante enfrentaria resistência, pois o almirantado é conhecido por sua postura crítica ao governo petista dentro das Forças Armadas.
Governo Lula tem relação tensa com militares
A relação entre o governo e os militares tem sido tensa desde o início do mandato de Lula. Em janeiro, o comandante do Exército foi demitido depois de menos de um mês no cargo devido à falta de ação durante o 8 de janeiro.
Embora a reforma do artigo constitucional que regula as Forças Armadas tenha sido suspensa, ainda há discussões sobre uma emenda mais abrangente.
Mucio, em parceria com o general Tomás Paiva, tem trabalhado para afastar a política dos quartéis e estabilizar as relações, mas o episódio do vídeo expôs a fragilidade desse equilíbrio.
Aos 76 anos, o ministro enfrenta cansaço e pressões internas. Aliados dizem que ele considera sua missão concluída.
Lula busca um substituto conciliador e já avaliou nomes, como o do vice-presidente Geraldo Alckmin e de Márcio Rosa, secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento. No entanto, Alckmin já recusou o cargo anteriormente, e Rosa tem uma relação complicada com o setor de Defesa.
O debate sobre cortes de gastos e supostos privilégios dos militares é delicado. Generais argumentam que a carreira militar é rigorosa, com constantes mudanças de cidade e salários inferiores aos de outros setores, como o Judiciário.
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Se o Almirante Comandante da Marinha de Guerra do Brasil soube que esteve na iminência de ser exonerado do cargo de Comandante de Força e, mesmo assim, permaneceu no posto, ao meu pensar, faltaram-lhe o brio, o decoro, a dignidade pessoal e teve o seu valor militar tisnado. O certo seria pedir exoneração e sair, mantendo íntegros os seus valores, sobretudo a autoridade moral, dando clara demonstração de independência e de desapego ao cargo.
Pensava que a Marinha fosse diferente das outras duas Forças. Não é.
Tomara que perca apoio dos militares. Um governo desastroso, economia um fracasso e impondo ao povo o cala boca (tirania).
Fora Lula.
Felizmente o descondenado está perdendo apoio dos imbecis que ajudaram a elege-lo
Todos reclamam dos benefícios salariais do Judiciário
Todos reclamam dos benefícios salariais do Judiciário
Necessitamos de coerência no trato com os poderes, no entanto, esse governo, não aceita a verdade dita. O poder é passageiro. Espero, que esse governo não faça o povo se revoltar com suas ações, pois, teremos uma guerra civil. O está no LIMITE. Acorda governo e STF.
Suponho muita baixa a possibilidade de uma guerra civil, visto o sangue de barata da maioria do povo, e que segue a Lei de Gerson. Qualquer gorjeta família serve, tipo “primeiro EU”.
Se houver violência armada, é mais provável um massacre perpetrado pelas facções criminosas que governam o Brasil contra cidadãos sem armamento para enfrentar fuzis e granadas.
Esqueçam as FAs: nulidade material e moral.