O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma publicação no Twitter/X para defender o padre Júlio Lancelotti, nesta quinta-feira, 4.
A manifestação do petista ocorreu um dia depois de a Câmara Municipal de São Paulo aprovar a instalação de uma Comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar as organizações não governamentais (ONGs) que atuam na cracolândia, região central da capital paulista.
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“Graças a Deus a gente tem figuras como o Padre Julio Lancellotti, na capital de São Paulo, que há muitos e muitos anos dedica sua vida para tentar dar um pouco de dignidade, respeito e cidadania às pessoas em situação de rua”, afirmou o petista. “Que dedica sua vida a seguir o exemplo de Jesus. Seu trabalho e da Diocese de São Paulo são essenciais para dar algum amparo a quem mais precisa.”
Investigação vai além do padre Júlio Lancellotti
A comissão é de autoria do vereador Rubinho Nunes (União Brasil) e tem como alvo, principalmente, duas entidades que realizam trabalho comunitário à população de rua e aos dependentes químicos da região: o Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto (Bompar) e o coletivo Craco Resiste.
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Nunes acusou o religioso de fazer parcerias com as entidades. Ao jornal O Globo, o vereador disse receber “inúmeras denúncias” sobre a atuação de várias ONGs no centro de São Paulo, que dão alimentos, mas não realizam o acolhimento dos vulneráveis.
“Existe uma chamada máfia da miséria para obter ganhos por meio da boa-fé da população, e isso não é ético nem moral” alegou o vereador. “O padre Júlio é o verdadeiro cafetão de miséria em São Paulo. A atuação dele retroalimenta a situação das pessoas. Não é só comida e sabonete que vai resolver a situação.”
Em suas redes sociais, padre Júlio Lancellotti, alinhado ao governo Lula, negou relação com as entidades.
“Esclareço que não pertenço a nenhuma organização da sociedade civil ou organização não governamental que utilize de convênio com o Poder Público Municipal”, disse Lancellotti. “A atividade da Pastoral de Rua é uma ação pastoral da Arquidiocese de São Paulo, que, por sua vez, não se encontra vinculada de nenhuma forma às atividades que constituem o objetivo do requerimento aprovado para criação da CPI em questão.”
MST também “se solidariza” com Lancellotti
Em nota, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) também saiu em defesa do líder católico. “O MST se solidariza com o padre Júlio Lancellotti, que sofre ataques da extrema direita”, afirmou o grupo, em comunicado.
MST se solidariza com o padre Júlio Lancellotti (@pejulio) que sofre ataques da extrema direitahttps://t.co/9PcIS5up4I
— MST Oficial (@MST_Oficial) January 3, 2024
Vereadores retiram assinatura em CPI das ONGs
Na comissão, três vereadores pediram para retirar as suas assinaturas em favor da criação da CPI, que mira a atuação de Lancellotti e de ONGs no centro de São Paulo. São eles: Sidney Cruz (Solidariedade), Thammy Miranda (PL) e Xexéu Tripoli (PSDB).
Thammy justificou ao jornal O Globo que foi vítima de fake news e que não houve citação do nome do padre no requerimento, de autoria do vereador Rubinho Nunes. Thamy ainda elogiou o trabalho de Lancellotti e disse que não assinaria a proposta se soubesse que o trabalho dele estaria sob investigação.
Sidney Cruz também ressaltou que o requerimento de criação da CPI não trazia o nome do padre. Ele protocolou um requerimento para tornar sem efeito a sua assinatura, bem como o tucano Xexéu Tripoli. Ao contrário dos colegas, porém, Tripoli negou que tenha sido enganado por Rubinho.
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Ao jornal, Nunes disse que o objetivo da CPI é investigar ONGs que exploram a miséria no centro de São Paulo, e não investigar Lancellotti em específico. Segundo o vereador, o padre deve prestar esclarecimentos sobre sua atuação na região e, caso não compareça, pode ser convocado.
O requerimento de criação da CPI das ONGs reuniu 22 assinaturas — com as desistências, serão 19, segundo Rubinho. A assinatura é feita à mão, o que dificulta a identificação de todos os vereadores. Entre os que assinaram estão Fernando Holiday (PL), Isac Félix (líder do PL na Câmara) e Sansão Pereira (Republicanos). Algumas assinaturas, no entanto, não estão legíveis.
Confira a lista dos parlamentares que já se manifestaram sobre a CPI:
- Xexéu Tripoli (PSDB) – retirou o apoio
- Thammy Miranda (PL) – retirou o apoio
- Sidney Cruz (Solidariedade) – retirou o apoio
- Fernando Holiday (PL)
- Isac Félix (PL)
- Beto do Social (PSDB)
- Adilson Amadeu (União
- Sandra Tadeu (União)
- Fábio Riva (PSDB)
- Bombeiro Major Palumbo (PP)
- Rodrigo Goulart (PSD)
- Jorge Wilson Filho (Republicanos)
- Rute Costa (PSDB)
Coerente. São do mesmo naipe
Que nojo esses dois velhos. Um padreco que já se envolveu em escândalos que nem vou mencionar aqui, mas podem procurar na Internet pra ver a sujeira desse impostor. Um crápula agressivo e demagogo que vai pra Paulista fazer coro numa passeata contra Israel, chamando-o de Estado terrorista, mas o miserável não faz uma crítica sequer aos verdadeiros terroristas que trucidaram milhares de civis inocentes, cidadãos de Israel. Esse crápula criou uma lei que impede de se retirar os moradores das ruas e mais, que se construa edificações que não permitam a ocupação de sem tetos. Deixando claro que o interesse da esquerda é mesmo a manutenção da miséria, indigência e tráfico de drogas circulando pelas ruas de São Paulo.
Se o Lula defende é sinal que o Padre não é “Brava Persona”. Como pode um sacerdote católico participar de passeata contra Israel e a favor do Hamas? – Como pode apoiar um partido político que defende o aborto, a destruição da família? e prega o ateismo? Que seus militantes chamam Jesus de gay e outras aberrações? – Só queria entender! Eu sou católico praticante e se o Padre da minha paroquia fizesse metade do que esse faz, já teria mudado de Paróquia a muito tempo. Afinal vou a missa por Deus e não pelo Padre.