O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, irão se encontrar nesta quarta-feira, 27.
O encontro ocorrerá às 17h30, no Palácio do Planalto. Será a primeira reunião entre Lula e Campos Neto desde o início do terceiro mandato do petista como presidente da República.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também estará presente na ocasião.
O presidente do Banco Central teria solicitado a reunião. Lula teria consultado Haddad e aliados bem relacionados com o presidente do BC antes de aceitar o encontro.
Lula já criticou duramente Campos Neto
Desde a época da campanha eleitoral do ano passado, Lula criticou duramente Roberto Campos Neto e a gestão do Banco Central, principalmente pelo elevado patamar das taxas de juros.
“Esse rapaz que está no Banco Central, não sei o que que ele tem, mas me parece que ele não entende de Brasil, não entende de povo”, declarou Lula no começo de agosto. “Ele só tem uma lógica, não sei a quem que ele está servindo, sinceramente eu não sei. Aos interesses do Brasil, não é.”
Em várias ocasiões, Lula nem sequer mencionou o nome de Campos Neto, chamando o presidente do Banco Central de “cidadão”.
Saiba mais: Por que Lula ataca Roberto Campos Neto?
O presidente alegou que “Campos Neto não foi indicado pelo povo” e que não tinha diálogo com ele. “Quando tinha o [Henrique] Meirelles [no comando do BC], eu conversava com ele”, disse Lula.
Banco Central começou corte da Selic em 2023
O Banco Central iniciou um ciclo de cortes da Selic em 2023.
No último dia 20 de setembro, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, reduziu a Selic em 0,5 ponto porcentual, de 13,25% para 12,75% ao ano.
No início do terceiro mandato de Lula, os juros estavam em 13,75%.
Segundo o Relatório de Mercado do Banco Central, o chamado Boletim Focus, as expectativas da taxa de juros para o fim de 2023 estão em 11,75% ao ano.
As quedas recentes da taxa de juros decididas pelo Copom do BC contribuíram para reduzir a animosidade entre Lula e Campos Neto e favoreceram a organização da reunião.
O encontro marcante entre a inversão de papéis com intermediação de um zero a esquerda. Campos, Lula e Haddad.
Esta reunião vai ser uma Quid Pro Quo. Campos Neto vai deixar o cargo precocemente a exemplo do que fez aquele outro presidente do BRICS para dar lugar a Dilma-Anta. Ambos ficaram milionários por entregar o cargo e viverão felizes em um outro país.
Imaginem o Banco Central nãs mãos do cachaceiro, como acabaram de qualificá-lo.
Tem mais é que pedir um encontro, nem que seja para devolver ao cachaceiro as ofensas que recebeu.
O Brasil só não está com inflação Argentina graças ao Campos Neto.
A salvação do desgoverno pertence a outro GOVERNO.
Acho que você leu e não entendeu o texto. Quem solicitou a reunião foi “o outro GOVERNO”, como você acabou de dizer. Esse Campos Neto, para mim não passa de um borra botas, é tratado como “esse rapaz” por esse cachaceiro vagabundo e ainda quer dialçogar com esse ladrão… que interesse esse Campos Neto teria em se reunir com esse sujeito? Fica a pergunta.