Em entrevista ao Oeste Sem Filtro nesta terça-feira, 1°, o jornalista e palestrante brasileiro Marcos Susskind, que mora em Israel, criticou a postura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em recentes declarações sobre o conflito no Oriente Médio. Na visão de Susskind, o petista está em ‘campanha’ para cargo futuro na Organização das Nações Unidas (ONU).
“Eu acredito que o Lula tá tentando, para depois de seu governo, chegar a uma posição importante na ONU”, analisou Susskind. “Ele sabe que os países árabes somam 83 votos e que os partidos esquerdistas se somam automaticamente aos países árabes. Ele está namorando com essas linhas extremistas, retrógradas, guerreiras e violentas, buscando o apoio deles para sua vida pós-presidência.”
+ Leia mais notícias de Política em Oeste
Também nesta terça-feira, 1°, no México, Lula afirmou que é “inexplicável” o fato de o Conselho de Segurança da ONU não ser capaz de fazer Israel conversar sobre o conflito no Oriente Médio. Ele também acusou o governo israelense de “só saber matar”. No momento desta fala, Irã realizava um ataque a mísseis contra Israel, na região da cidade de Tel-Aviv.
Para Susskind, os posicionamentos de Lula são efetivos para unir os brasileiros que moram no país judeu. Antigamente, a comunidade brasileira do local era dividia a respeito da liderança do presidente do Brasil.
“Os pronunciamentos de Lula nos últimos anos ou meses têm sido muito importantes para unificar a comunidade brasileira”, afirmou o jornalista. “[Nós temos] Absoluta rejeição ao complexo inacreditável de estupidez que esse homem fala, que é completamente inaceitável.”
Avaliação do efeito da política norte-americana em Israel
Para além do Brasil, o jornalista e palestrante Marcos Susskind também avaliou os efeitos da política dos Estados Unidos em Israel e também no Oriente Médio. Segundo ele, a eleição norte-americanas deste ano é “crucial” para o país.
“Durante o governo Trump, não houve sequer uma batalha aqui no Oriente Médio”, afirmou. “Sua postura antiguerra, bastante radical, foi um fator de contenção muito grande não só para governos, mas também para forças terroristas. Trump funcionou como um breque muito grande para terroristas aqui.”
Leia também: “O Hamas quer guerra”, artigo de Miriam Sanger publicado na Edição 235 da Revista Oeste
Já sob Joe Biden, as tensões no Oriente Médio escalaram até a invasão do Hamas, em 7 de outubro de 2023, e a reação de Israel, durante a guerra. “Desde que Biden assumiu, as coisas deterioraram muito”, disse Susskind. “Israel estava a ponto de assinar o acordo de paz com a Arábia Saudita, quando o Hamas resolveu criar o massacre terrível.”
Concordo. Do jeito que vai a ONU, depois desse imbecil do Guterres, a ladeira-a-baixo está reservada para o Lula.