O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, fizeram uma série de trocas em cargos de liderança das Forças Armadas. Os decretos foram publicados na quarta-feira 26, no Diário Oficial da União.
Entre as mudanças, está a promoção de dez militares. A última grande troca em cargos das Forças Armadas foi realizada em maio.
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Desta vez, entre as alterações, há a troca do chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Nordeste. Deixou o cargo o general Marco Alessandro da Silva — ele assumiu o comando do 1º Grupamento de Engenharia. No lugar dele, foi nomeado o general Luiz Duarte de Figueiredo Neto.
Confira as mudanças nas Forças Armadas:
- O general Luiz Duarte de Figueiredo Neto, nomeado chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Nordeste;
- O general Marco Alessandro da Silva, nomeado comandante do 1º Grupamento de Engenharia;
- O general Rogério Cetrim de Siqueira, novo comandante da 7ª Região Militar, sediada no Recife;
- O general Flavio Marcus Lancia Barbosa, nomeado comandante do Setor Logístico;
- O general Ulisses Mesquita Gomes assume a chefia de Operações Logísticas;
- O general Guilherme Langaro Bernardes, nomeado diretor de Obras de Cooperação;
- O general Jason Silva Diamantino, nomeado diretor de Contabilidade;
- O general Marco Aurélio Baldassarri assume a chefia do Centro de Coordenação de Operações do Comando Militar do Leste;
- O general Talmo Evaristo do Nascimento, nomeado novo comandante da 3ª Brigada de Cavalaria Mecanizada;
- O general Eron Pacheco da Silva, nomeado chefe de Material.
O Planalto também promoveu mudanças em cargos da Marinha.
Confira:
- Vice-almirante Sílvio Luís dos Santos para o cargo de vice-chefe do Estado-Maior da Armada;
- Vice-almirante Augusto José da Silva Fonseca Junior para o cargo de comandante do 5º Distrito Naval;
- Vice-almirante Rogerio Pinto Ferreira Rodrigues para o cargo de diretor de Aeronáutica da Marinha;
- Contra-almirante Emerson Gaio Roberto para o cargo de comandante da Força Aeronaval;
- Contra-almirante Ricardo Jaques Ferreira para o cargo de secretário da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar;
- Contra-almirante Ricardo Lhamas Guastini para o cargo de diretor de Assistência Social da Marinha.
Novas melancias no pedaço?
Só espero que respeitem a constituição.
Mesmo movimento que se verificou na Venezuela. Primeiro se corrompe o Judiciário e depois as forças armadas. O Brasil está indo no mesmo caminho.
Carta de um Brigadeiro.
Nunca mais se diga que nossas Forças Armadas nunca perderam uma guerra!
Hoje perdemos a maior delas!
Perdemos nossa Coragem!
Perdemos nossa Honra!
Perdemos nossa Lealdade!
Não cumprimos com o nosso Dever!
Perdemos a nossa Pátria!
Eu estou com vergonha de ser militar!
Vergonha de ver que tudo aquilo pelo qual jurei, trabalhei e lutei, foi traído por militares fracos, desleais e covardes, que fugiram do combate, preferindo apoiar quem sempre nos agrediu, sempre nos desrespeitou, sempre nos humilhou e sempre se vangloriou disso, e que ainda brada por aí que não nos quer em sua escolta, por não confiar nos militares das Forças Armadas, e que estas devem ser “colocadas em seu devido lugar”.
Militares que traíram seu próprio povo, que clamou pela nossa ajuda e que não foi atendido, por estarem os militares da ativa preocupados somente com o seu umbigo, e não com o povo a quem juraram proteger!
Fomos reduzidos a pó. Viramos farelo.
Seremos atacados cruelmente e, se reagirmos somente depois disso, estaremos fazendo apenas em causa própria, o que só irá piorar ainda mais as coisas.
Joguem todas as nossas canções no lixo!
A partir de hoje, só representam mentiras!
Como disse Churchill:
“Entre a guerra e a vergonha, escolhemos a vergonha.”
E agora teremos a vergonha e a guerra que se seguirá inevitavelmente.
A guerra seguirá com o povo, com os indígenas, com os caminhoneiros, com o Agronegócio. Todos verão os militares como traidores.
Segmentos militares certamente os apoiarão. Eu inclusive.
Generais não serão mais representantes de suas tropas.
Perderão o respeito dos honestos.
As tropas se insubordinarão, e com toda razão.
Os generais pagarão caro por essa deslealdade.
Esconderam sua covardia, dizendo não ter havido fraude nas urnas.
Oras! O Exército é que não conseguiu identificar a fraude!
Mas outros, civis, conseguiram!
A vaidade prevaleceu no Exército e no seu Centro de Guerra Cibernética. Não foram, mais uma vez, humildes o suficiente para reconhecer suas falhas. Prevaleceu o marketing e a defesa de sua imagem. Perderam, Manés!
E o que dizer da parcialidade escancarada do TSE e do STF, que além de privilegiarem um candidato, acabam por prender inconstitucionalmente políticos, jornalistas, indígenas, humoristas e mesmo pessoas comuns, simplesmente por apoiar temas de direita, sem sequer lhes informar o crime cometido ou oportunidade de defesa? Isso não conta? Isso não aconteceu?
E a intromissão em assuntos do Executivo e do Legislativo?
Isso também não aconteceu?
Onde está a defesa dos poderes constitucionais?
Onde estão aqueles que bradaram que não bateriam continência a um ladrão?
Será que os generais são incapazes de enxergar que, validando esta eleição, mesmo com o descumprimento de ordem de entrega dos códigos-fonte, valida-se também esse mesmo método, não só para todas as próximas eleições, para o que quer que seja, perpetuando a bandidagem no poder, assim como corrompendo futuros plebiscitos e decisões populares para aprovar/reprovar qualquer grande projeto de interesse da criminalidade?
NÃO HAVERÁ MAIS ELEIÇÕES HONESTAS!
A bandidagem governará impune, e as Forças Armadas, assim como já ocorre com a Polícia Federal, serão vistas como cães de guarda que asseguram o governo ditatorial.
O povo nunca perdoou os traidores nem os burros.
Não vai ser agora que irão.
Ah, sim, generais:
Entrarão para a História!
Pela mesma porta que entrou Calabar.
QUE VERGONHA!
Assina:
Brigadeiro Eduardo Serra Negra Camerini
Curiosamente os maiores ídolos daquele que diz não gostar de militares, usam fardas =]