O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nomeou, nesta terça-feira, 14, João Carlos Mayer Soares, juiz federal da 17ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal, para exercer cargo de juiz do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), sediado em Brasília.
A indicação foi vista como um aceno do Palácio ao Planalto ao Centrão. Mayer era um nome apoiado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
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Lula segue nome de Lira
O nome do magistrado também era apoiado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), pela presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR) e pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Kassio Nunes Marques.
Mayer foi escolhido por Lula entre os integrantes de uma lista tríplice apresentada ao governo pela TRF-1 que tinha ainda os nomes de Pablo Zuniga e Rosymaire Gonçalves.
Já a indicação significou uma derrota para o ministro da Justiça, Flávio Dino, trabalhava pela escolha de Pablo Zuniga.
O presidente também indicou Alexandre Machado Vasconcelos para outra vaga no TRF-1. Ele atuava como juiz da 18ª Vara Federal do Distrito Federal.

Juiz “bolsonarista”
Mayer chegou a aparecer em outra lista para o TRF-1 elaborada no primeiro semestre de 2023, mas não foi escolhido por Lula.
Nos bastidores do governo, a não indicação do magistrado à época foi atribuída a um veto de Dino, que alegava que Mayer seria “bolsonarista”.
O fato irritou Lira, que fez questão de expressar seu incômodo ao governo. Então, Lula acabou sinalizando que contemplaria o juiz no futuro.
O TRF-1 é um dos mais importantes do país, representando o Distrito Federal e 12 Estados. São eles Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins.
Este foi o preço da aprovação do Arcabouço, aliás, calabouço Fiscal.
Se fosse no governo Bolsonaro, a imprensa já teria feito uma gritaria dos infernos. Canalhas!
e aí Lira, agora passa o arcabouço fiscal!
É uma safadeza só. E tem gente que acredita que o congresso vai reagir. Vai nada, tá todo mundo comprado.