O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aprovou na noite de quinta-feira 7 a nomeação dos advogados Eduardo Martins e Flávio Jardim para o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).
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As indicações, conforme informa o Portal360, faziam parte da lista tríplice da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), mas contaram com apoios nos bastidores, segundo o portal.
Martins obteve a recomendação do ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF). Jardim foi conduzido ao posto pelo ministro Gilmar Mendes.
As nomeações devem ser publicadas no Diário Oficial da União até o começo da próxima semana.
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Vale ressaltar que Eduardo Martins é filho do ministro Humberto Martins, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Eduardo foi alvo de investigação na Operação Lava Jato por possível tráfico de influência.
Suspensão da investigação contra Bruno Calandrini
Foi o TRF-1, por exemplo, lembra o Globo, que suspendeu a investigação que a PF iniciou contra Bruno Calandrini. Ele foi o delegado que solicitou a prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e de outros suspeitos envolvidos em um suposto esquema de corrupção no Ministério da Educação (MEC).
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Em 2020, quando o ministro Martins era recém-empossado, a Operação Lava Jato acusou Eduardo de receber R$ 82 milhões da Fecomércio do Rio de Janeiro para influenciar em decisões de ministros da Corte.
Na peça acusatória contra Eduardo, houve ainda um terceiro caso, mais antigo, de 2014. Neste, com o mesmo propósito de supostamente ter influência em decisões do STJ, o filho do ministro do STJ teria recebido cerca de R$ 5 milhões da Fecomércio do Rio.
Os processos, porém, foram anulados pelo STF em 2021.
Flávio Jardim é advogado e procurador do Distrito Federal desde 2009. Tem forte atuação no STF, STJ e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Esta foi a segunda vez em que ele compôs a lista tríplice para o posto.
Uma mão, lava duas.
É o tal aparelhamento do Rolex.
Quantos canalhas juntos. Pior é quando é pai e filho.
Ação entre amigos.
Gente despudorada!