* Ricardo Vélez Rodríguez
Com a consciência de que é a vivalma mais pura do Brasil, Lula soltou o verbo na recepção oferecida ao primeiro-ministro japonês durante sua visita ao Brasil. Como a imprensa noticiou fartamente, o presidente disse que o Brasil “resolveu ser grande, desenvolvido” e “quer sair do grupo de países em via de desenvolvimento”. As razões que avalizam as esperanças lulistas? “Temos estabilidade jurídica, fiscal, econômica, social e temos uma coisa sagrada que é previsibilidade. Aqui todo mundo sabe o que vamos fazer”. É isso mesmo. Gozamos dos pré-requisitos para sermos uma grande potência, disse Lula.
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Seria bom se tudo isso fosse verdadeiro. O problema é que, para Lula, há uma contradição insuperável. Já se cansou de falar para os membros do seu partido que tudo, em política, se constrói mediante mentiras repetidas sistematicamente e com convicção. Mente, mente, mente, que todo mundo vai acreditar na sua mentira. É um caso de superego mentiroso inflado. Tudo pode, se quiser. O problema é que, como a mentira foi erguida à altura de suprema verdade, a coisa fica confusa. Não dá para acreditar no que o sujeito diz. A solução mais civilizada seria esse sorriso maroto, de descrença generalizada em tudo quanto tinha ouvido e de surpresa hilária diante de tanta desfaçatez, que o primeiro-ministro japonês ensaiou no final da fala lulista. Não podia ser de outro jeito.
Lula não pode ser levado a sério. Seria cômico se não fosse trágico, porque estamos sendo governados precisamente por esse mentiroso contumaz.
Não há “Plano Marshall” que salve os nossos irmãos gaúchos, castigados pela mais séria tragédia natural que se abalançou sobre o Estado sulino. Lula, que gosta de passar mensagens cifradas quando decide dar uma de comunicador, colocou os famosos óculos de armação escura quando, de boné, foi visitar Porto Alegre, dias passados. Parecia um aplicado pesquisador que larga os instrumentos do seu laboratório para enfrentar desgraças alheias. Tanta tragédia só podia ser visitada com óculos de armação escura, tão tristes as cenas que o presidente testemunhou.
Mas a solidariedade não passou daí e das promessas genéricas de que o poder público vai envidar os esforços que forem necessários para acudir ao Rio Grande do Sul. Dados divulgados pelo economista Carlos Alexandre da Costa (ex-secretário especial para a retomada econômica do Ministério da Economia na gestão de Paulo Guedes) mostram que não adianta inventar um “Plano Marshall” para salvar o Rio Grande do Sul. O Estado sulino paga R$ 105 bilhões para a União e recebe apenas R$ 30 bilhões de transferências. A União gasta mais R$ 25 bilhões do montante pago no Rio Grande do Sul. Dos R$ 50 bilhões restantes, R$ 11 bilhões vão para outros Estados; R$ 8 bilhões vão para o déficit da Previdência e R$ 31 bilhões vão para Brasília. Ou seja: seria melhor se o Rio Grande do Sul se virasse sozinho, sem ter de pagar o esdrúxulo montante de R$ 105 bilhões para a União.
Sem domar o mostrengo patrimonialista que de todos cobra e a poucos favorece, não há solução possível para os extremos problemas que os nossos vizinhos gaúchos sofrem, nestes tempos de clima destrambelhado. O esforço de racionalização de gastos deveria começar pela própria máquina federal, que gasta bilhões desaforadamente, sem controle. O primeiro exemplo deveria ser dado por Brasília. Chega de aumentos exorbitantes de salários de altos funcionários do Judiciário. Chega de conferências dadas pelos ministros do STF em luxuosos e caríssimos hotéis europeus, com dinheiros pagos por empresas que têm contas a pagar à Receita e com procedimentos em julgamento pelo Supremo. Discursar sobre o futuro alvissareiro do Brasil nessas condições é acinte com quem paga impostos e constitui uma megalomaníaca narrativa que chega aos limites do ridículo. Seria cômico, se não fosse trágico.
Leia também: A premissa estatizante, artigo de Rodrigo Constantino publicado na Edição 216 de Revista Oeste.
* Ricardo Vélez Rodríguez nasceu em Bogotá, na Colômbia. É conselheiro do Instituto Liberal. Foi ministro da Educação do Brasil em 2019. Formado em filosofia (licenciatura, mestrado e doutorado), pesquisa e história das ideias filosóficas e políticas no Brasil e na América Latina.
Esse miserável mentiroso nunca vai falar a verdade
Pouco tem se falado sobre este encontro do mandatário brasileiro com o primeiro ministro Kishida que é o seu homólogo.
Foi uma cerimônia de assinatura de mais de 30 acordos bilaterais no campo econômico e industrial que ocorreu no dia 4 de Maio de 2024, ou seja, na sexta-feira passado entre uma visita rápida do sr Luiz Inácio ao RS.
O mandatário brasileiro disse que houve pessoalmente palavras de preocupação qto ao RS pelo Kishida. Mas publicamente o mesmo não verbalizou. Nem no DF nem no sábado nem no sábado na ocasião de uma palestra que proferiu na USP voltado à comunidade de descendência japonesa.
Kishida representa a maior sigla da direita japonesa, a LDP. Porém no Japão age como se fosse um opositor. Tanto é que a sua popularidade por lá está abaixo de 20% e está fazendo com que o povo inocente recorra à esquerda.
O Japão é um país que constantemente é assolada por desastres como terremoto, tufão, deslizamentos de solos e grande porte. Passou por segunda guerra mundial tomando 2 bombas nucleares mas chegou onde chegou. Tem meios logísticos a um certo ponto desenvolvido que mesmo não sendo materialmente pode se colaborar para reerguer o RS.
Todas as crianças hj no Japão recebem mesmo em redes públicas de ensino tablets para usar dentro das salas de aula.
Está em questão as aulas suspensas para a mesma faixa etária no RS. Estamos sabendo que não há nem condições de aulas remotas por falta de infraestrutura.
Será que seria demais para o Japão inclusive ao setor privado japonês que tem ao longo de décadas vínculos fortes com o Brasil, dar uma ajuda nesse sentido ?
Ainda mais num Estado como RS onde há mais de 20 mil descendentes japoneses ?
Há um escritório consular japonês no RS e Caxias do Sul possui uma comunidade relativamente grande dos mesmos tmb.
No Japão está sendo reportado o mínimo sobre as estas enchentes. E até mesmo a consciência do próprio povo japonês que tanto gosta do Brasil por lá, pois há muitos, está sendo inibida por máquina midiática repressiva, leia-se mídia velha, marrom como queira, por lá inclusive a semi-estatal NHK, por exemplo que compra imagens da Band por exemplo.
Este Senhor, que o mecanismo colocou na presidência, é o que sempre foi, um grande mentiroso!
Nao tem limite . So mentiras e psicopatia
Temos um governo tóxico e malígno, devemos isolá-lo e eliminar sua fonte de recursos que são os frutos do nosso trabalho.
O frustrante é dizer repetidamente às pessoas quais serão as consequências destrutivas das escolhas feitas pelo charlatão semi analfabeto, suas mentiras e sua equipe de ministros obtusos, apenas para eventualmente encontrar essas mesmas pessoas no meio da destruição que foi prevista, gritando a plenos pulmões que está tudo bem.
UMA BESTA AO QUADRADO.
ESTABILIDADE, PREVISIBILIDADE É TUDO QUE NÃO TEMOS.
UMA BESTA AO QUADRADO MESMO E QUE NOS EXPOE AO RIDÍCULO.
REPÚBLICA DAS BANANAS.
O número um em mentiras, ou fake news e desinformação. As bravatas e mentiras dele só agrada a curriola que ele leva em todo lugar que vai para rir e bater palmas.
Esse rato só mente.
Surpresa nenhuma.