Lula vai levar representantes da JBS e da Embraer ao Japão

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará mais uma viagem internacional. Dessa vez, o petista visitará o Japão, em 24 de março. Ele levará consigo mais de cem empresários, entre eles representantes da JBS e da Embraer, segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo.

A comitiva participará de um fórum empresarial em Tóquio. Espera-se que os empresários fomentem novas parcerias para o mercado brasileiro.

Durante a visita, eles devem negociar a flexibilização das exigências sanitárias do Japão, reconhecido por seu rigor. Além disso, o Ministério da Agricultura e Pecuária busca o reconhecimento internacional de todo rebanho brasileiro como livre de febre aftosa sem vacinação, com previsão de obtenção desse status pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em maio de 2025.

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No plano da aviação, a companhia aérea japonesa ANA anunciou, em fevereiro, a compra de até 20 aviões da Embraer. As aeronaves E190-E2 serão usadas em rotas domésticas no Japão a partir de 2028.

Já no mercado de carnes, parte dos frigoríficos australianos que exportam ao Japão pertence à JBS. Agora, o governo japonês tem o interesse em diversificar suas fontes de proteína animal, em virtude do aumento dos preços da carne bovina norte-americana.

As expectativas de Lula

O petista afirmou recentemente que em 2005 conseguiu exportar frutas para o país asiático. Agora, Lula espera melhorar os compromissos comerciais com os japoneses.

O presidente está otimista com a possibilidade de o governo do Japão autorizar importações de carne brasileira depois da visita.

No plano diplomático, Lula será recebido pelo imperador Naruhito, no Palácio Imperial, em uma cerimônia de “primeira categoria”. Durante a visita, será celebrado o acordo de isenção recíproca de vistos de curta duração, que já demonstrou aumentar o fluxo turístico entre os dois países.

As viagens do presidente brasileiro

Lula é o presidente brasileiro que mais viajou na história do país. Para ter uma ideia, os gastos com viagens oficiais — tanto nacionais quanto internacionais — ultrapassaram R$ 4,5 bilhões nos dois primeiros anos do terceiro mandato do petista. Os números são da Controladoria-Geral da União.