O risco do desabamento de uma das minas da Braskem e o afundamento do solo em Maceió, capital de Alagoas, estão provocando um embate político entre o governo Lula e o grupo político do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
O colapso da mina pode abrir uma cratera do tamanho do Maracanã. O prefeito da cidade, João Henrique Caldas (PL), Lira e demais aliados iniciaram uma ofensiva para tentar incluir o governo federal na responsabilização das medidas de atendimento aos moradores que precisam ser evacuados, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo.
Mas o governo Lula tem argumentado, nos bastidores, que as indenizações e auxílio para moradia das pessoas atingidas são de responsabilidade exclusiva da Braskem e da Prefeitura de Maceió.
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O governo Lula também afirma que a tentativa de sua inclusão por parte dos aliados de Lira é o resultado da má gestão do grupo político. O embate também evidencia a concorrência entre os aliados de Lira e os aliados do senador Renan Calheiros (MDB-AL), adversários políticos no Estado.
Renan Calheiros é pai do senador Renan Filho, atual ministro dos Transportes do governo Lula. Calheiros também está fazendo pressão para a divulgação do acordo entre a Braskem e a prefeitura. Ele também exige a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o caso.
“Maceió é o único inocente neste processo”, disse Lira, em um vídeo nas redes sociais. “Importante a gente reativar na cabeça da população que esse é um problema que existe. Deve ser tratado de frente, sem maiores complicações políticas.”
O colapso da mina e o afundamento do solo em Maceió
Nesta semana, a Defesa Civil de Maceió emitiu um alerta sobre o “risco iminente de colapso” em um dos poços da mina 18 de sal-gema da Braskem. A situação tem provocado o afundamento do solo da cidade, mas não começou agora.
Foi em fevereiro de 2018 que os moradores do bairro do Pinheiro começaram a notar as primeiras rachaduras em suas casas. Uma das rachaduras no bairro chegou a 280 m de extensão.
No mês seguinte, um tremor de magnitude 2,5 aumentou ainda mais as rachaduras e crateras no solo, causando danos irreversíveis nas residências. Cinco anos depois, o problema se agravou e se ampliou para outros bairros, e cerca de 60 mil pessoas tiveram de ser evacuadas.
Esse desgoverno não tem responsabilidade nenhuma com o povo, haja visto o caos pelas enchentes no sul, a seca na bacia amazônica, as queimadas recorde e esse afundamento de solo em Maceió, devido a um erro de se ter permitido minar a cidade em troca sabe-se lá do que. Enquanto isso, segue no exterior defecando pela boca, atacando Israel e Estados Unidos em defesa do terrorismo. E aínda prestes a colocar o pior indivíduo no STF. Aí vem um dos “ministros” dizer que esse alcoólatra resgatou a nossa democracia, outro, que o povo confia nas urnas e outro, que o povo não os odeia. Isso tudo é simplesmente o que chamamos de caos, e a oposição tem que trabalhar cem vezes mais para nós salvar, mas aí, sabemos que não conseguiram sequer impedir uma “homenagem” a nada mais nada menos que o tirano da vez. Até quando suportaremos?
O lucro da exploração foi distribuído entre a Braskem e a sociedade brasileira que se beneficiou via impostos, empregos, desenvolvimento econômico e social; inclusive e até talvez mais ainda Maceió.
O Homem tem que ter a maturidade e a coragem de satisfazer do que necessita, do que cria e mantém para possibilitar a vida.
Jogar a responsabilidade de lá para cá, e de cá para acolá, só denota uma sociedade infantil, medíocre, ignorante e incapaz de entender a unicidade de tudo aquilo que movimentamos para nos permitir vida melhor.
Não só tem a responsabilidade como a obrigação de auxiliar. Para quê existe o Governo? Para pagarmos impostos em gastos na Venezuela, Bolívia, Cuba, Angola?!