O presidente da França, Emmanuel Macron, rejeitou a escolha de Lucie Castets, uma funcionária pública pouco conhecida no cenário político, como nova premiê do país. O nome dela foi levantado pela coalizão de partidos de esquerda, mas Macron alegou falta de maioria parlamentar.
+ Leia mais notícias de Política em Oeste
“A questão não é um nome, mas que maioria pode ser obtida na Assembleia Nacional para que um governo da França possa aprovar reformas, um orçamento e fazer o país avançar”, justificou o presidente, em sua primeira entrevista depois das eleições, ao canal France 2.
Decisão da coalizão de esquerda pelo nome de Lucie Castets
A decisão da coalizão — formada pelos socialistas, os verdes, os comunistas e a França Insubmissa — veio depois de semanas de debates internos.
A Nova Frente Popular anunciou em comunicado que escolheu Castets por sua trajetória. Ela trabalhou no Tesouro e na unidade de combate à lavagem de dinheiro e atualmente lida com finanças na prefeitura de Paris.
“Estaremos totalmente ao lado dela no governo que ela vai liderar”, declarou a coalizão.
Formada pela École Nationale d’Administration, Castets é uma ativa opositora das políticas de Macron e apoia a revogação do aumento da idade de aposentadoria.
“A esquerda saiu vitoriosa e agora está pronta para governar”, escreveu escolhida da esquerda no Twitter/X.
Nova Frente Popular não conseguiu o topo da Assembleia Nacional
Ainda em sua entrevista, Macron ressaltou que a Nova Frente Popular não conseguiu a presidência da Assembleia Nacional, que foi para um de seus aliados. A câmara baixa está dividida entre três blocos, que não conseguem governar sozinhos.
A Nova Frente Popular possui cerca de 190 assentos; o partido de Macron e seus aliados centristas têm cerca de 160; já o Reunião Nacional, de direita, e seus aliados detêm cerca de 140.
+ Tribunal de Contas da França alerta para possível crise econômica no país
Macron apelou para que os partidos formem uma ampla coalizão. Ele argumentou que, se os partidos podem se unir para bloquear a direita, também podem trabalhar juntos depois das eleições.
“A responsabilidade desses partidos é fazer algo que todas as democracias europeias fazem, que não está em nossas tradições, mas que é o que acredito que nossos compatriotas esperam”, disse o presidente.
Líderes de esquerda, no entanto, reagiram com indignação às declarações. Jean-Luc Mélenchon, fundador da France Unbowed, afirmou: “Macron se recusa a aceitar os resultados da eleição e quer nos impor sua nova Frente Republicana, forçando-nos a abandonar nosso programa e formar uma aliança com ele; isso está fora de questão.”
RESSUCITEMOS, ENTÃO, O GENERAL CHARLES DE GAULLE. SÓ ASSIM SERÃO ENCONTRADAS SOLUÇÕES PARA ESSE SACO DE GATOS EM QUE SE TRANSFORMOU A PÓLÍTICA FRANCESA.
Fogo no parquinho 😂😂😂😂
Quero ver fogo no parquinho dessa esquerda maldita. Que se explodam!
Tá na hora de mandarem este cara, Macron, literalmente a m…….