Presidente da Câmara defende adiamento da aplicação do exame. Ministro da Educação sustenta respeito pelos 4 milhões de inscritos e fala em consultá-los antes da tomada de decisão
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o ministro da Educação, Abraham Weintraub, voltaram a divergir sobre a data de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Pelo cronograma atual, as provas serão aplicadas em 1º e 8 de novembro presencialmente e em 22 e 29 de novembro digitalmente.
Para Weintraub, manter o cronograma é garantir a isonomia entre os 4 milhões de brasileiros que se inscreveram na edição do Enem deste ano. “As inscrições vão até sexta-feira [22 de maio]. Há um debate sobre seu adiamento. Nosso posicionamento é saber a opinião dos principais interessados, perguntando diretamente aos estudantes inscritos”, declarou, em comentário no Twitter.
Liberdade de escolha:
Neste momento, 4.000.000 de brasileiros já se inscreveram no #ENEM2020.
As inscrições vão até sexta-feira.
Há um debate sobre seu adiamento.
Nosso posicionamento é saber a opinião dos principais interessados, perguntando diretamente aos estudantes inscritos.— Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) May 19, 2020
O ministro defendeu o interesse democrático na aplicação do Enem. Explicou que a pasta fará uma consulta na última semana de junho a todos os inscritos através da Página do Participante, no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Ambiente
A decisão deve ser tomada somente depois de ouvidos todos os inscritos, acredita Weintraub. “Vamos manter a data? Adiar por 30 dias? Suspender até o fim da pandemia? O governo quer saber a opinião dos brasileiros! Democracia é isso!”, ponderou.
O presidente da Câmara, tal como o presidente do Senado e do Congresso, Davi Alcolumbre, mostra pensamento oposto. Para o demista, o adiamento pode ser determinado sem a consulta pública, mas pelo sentimento dos parlamentares. “O ambiente nas duas Casas é pela aprovação de decreto legislativo [que adie o Enem]”, afirmou.
Na opinião de Maia, o ideal era o presidente Jair Bolsonaro posicionar-se sobre o assunto. “Melhor que pudesse vir do presidente uma decisão antes que o Senado e a Câmara tomassem a decisão de votar, para não parecer que foi uma coisa contra o governo. Na verdade, essa demanda do adiamento vem de todo o Brasil, de muitas famílias”, declarou.
Pior que Sarney e FHC, o Botafogo vem se tornando um dos maiores algozes do POVO brasileiro. Lembrar de Maia é temer Renan Calheiros, Juca, Inocêncio Oliveira, Barbalho, Ailton Lyra e Fernando Bezerra, Pimentel, Dilma, Lula, Eduardo Cunha, Sérgio Cabral e uma leva crápulas como o jornalista Doria.
Nada mais perigoso que um idiota com poder e ativo. Tudo que Maia toca vira merda.
Esse filho da César tem que pautar a PRISÃO em SEGUNDA instância e fim do foro privilegiado. Só isto interessa ao POVO ORDEIRO, ainda que o STF nos incite às RUAS, vem cada atitude monocrática. Passou da hora da PRESTAÇÃO DE CONTAS com o LEGISLATIVO, definitiva, para q possamos avançar.
Com todas as reformas fundamentais para o desenvolvimento do Brasil paradas e ele quer decidir o dia do Enem. Esse presidente da Câmara é uma piada.
Congresso e STF viraram executivo !!!
Interferir mais, impossível
Muro de lamentação de deputados esquerdistas esse STF
seria um enem a menos…melhor fazer, né ?
onde está mesmo o problema ?
Porque pode ter eleição e não pode ter ENEM ????
pqp
Se vai adiar o Enem que é em Novembro, então tem que adiar a eleição que é em Outubro! Aliás porque este assunto está na câmara? O que eles tem a ver com isso?