A “Lei Anti-Oruam”, projeto de lei que proíbe a contratação de shows em eventos abertos ao público infantojuvenil que promovam apologia do crime organizado, foi protocolada ou deve ser apresentada em mais de 50 cidades pelo Brasil.
O nome faz referência ao cantor de funk Oruam, cujas músicas abordam temas com apologia de drogas, crime e sexualização. Oruam é filho de Marcinho VP, um dos principais líderes da facção criminosa Comando Vermelho, condenado a 36 anos de prisão por matar traficantes rivais.
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Entre as cidades, destacam-se as capitais Curitiba, Belém, Maceió, Rio de Janeiro, Cuiabá, Campo Grande, Porto Alegre, Natal e Goiânia, além de São Paulo, onde o projeto original foi apresentado pela vereadora Amanda Vettorazzo (União), em janeiro.
Além dos vereadores, também manifestaram interesse os deputados estaduais Guto Zacarias (União-SP), Sargento Reginauro (União-CE), Eduardo Azevedo (PL-MG) e Eduardo Pedrosa (União-DF); o deputado federal Kim Kataguiri (União-SP); o governador Jorginho Mello (PL-SC); e o senador Cleitinho (Republicanos-MG).
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‘Lei Anti-Oruam’ estabelece maior rigor para a realização de eventos pagos com o dinheiro público
De acordo com Amanda, o projeto busca estabelecer critérios mais rigorosos para a realização de eventos patrocinados com recursos públicos, bem como proteger crianças e adolescentes da exposição a conteúdos considerados prejudiciais.
Ainda segundo a vereadora, os eventos promovidos pela gestão municipal devem ser realizados de forma responsável e respeitar os valores inegociáveis da criança e do adolescente.
“Não podemos permitir que letras que exaltam o crime, o uso de drogas ou sexualizem a infância sejam financiadas com dinheiro público”, afirmou Amanda. “É um passo necessário para proteger nossas crianças e garantir que a cultura promovida com recursos públicos seja segura e construtiva.”
A vereadora ainda destacou que o projeto é uma resposta à preocupação crescente de pais e educadores sobre o impacto de mensagens negativas na formação das crianças. A proposta segue para análise e discussão na Câmara Municipal de São Paulo.
Leia também: “A novilíngua do crime”, artigo de Roberto Motta publicado na Edição 250 da Revista Oeste
Essa aberração já deveria ter sido extirpada da terra. Quanto ao financiamento de eventos ao público com dinheiro público, sou totalmente contra. Não existe evento de graça. O dinheiro sai do bolso do pagador de impostos. É pura politicagem.
lixo
Ótima iniciativa, deveria verificar se eles já tiveram acesso a valores da lei Rouanet
Ótima iniciativa, deveria verificar se eles já tiveram acesso a valores da lei Rouanet
Show. Excelente lei, que deveria ser para o Brasil todo!
E Vereadora inteligente e muito bonita!
Tem que virar lei federal, proibição
Apologia ,incetivo ao tráfico , induzir adolescente a usar entorpecentes é crime.