Mais uma vez nos deparamos com simulações esdrúxulas do clima, floresta amazônica e planos diabólicos para o nosso país. Agora, a empreitada é divulgar que “plantar espécimes nativas da floresta amazônica reduzem o “aquecimento global” e adiam o fantasioso “ponto de não retorno” da recuperação da floresta. Trata-se de artigo que foi publicado na Nature que, além das costumeiras simulações que envolvem parâmetros de difícil avaliação e sem garantias de que sejam plausíveis de acontecer, ainda faz a sugestão de como o problema poderia ser contornado, mesmo não sendo possível de provar que ele exista.
O artigo sugere que nos aproximamos do “ponto de não retorno” da floresta, estimando que isto poderá ocorrer em 2050 em várias faixas de probabilidades, que envolveriam de 10% a 47% da área florestal amazônica. Segundo o texto, toda essa extensão florestal, que já se mostra com uma amplitude muito variável, diga-se de passagem, estará exposta a perturbações agravadas que podem desencadear transições inesperadas nos ecossistemas, com capacidade de exacerbar as mudanças climáticas regionais. O erro crasso já parte de considerar que floresta faz clima, esquecendo que a situação é inversa, mas tentam dirimir essa máxima, atribuindo o truque dos efeitos regionais.
Como sempre alertamos, trata-se apenas de simulações, com resultados altamente divergentes e especulativos, cujo leque de possibilidades também é muito alto. Soa como descrever todas as possibilidades: se acertar uma, a hipótese foi comprovada. O próprio texto admitiu que existe uma alta complexidade, inerente à própria região amazônica — o que ocasiona uma incerteza muito grande.
Em outras palavras, em expressões diretas para que as pessoas possam entender. Não se conhece todos os elementos que envolvem o complexo ecossistêmico da Amazônia, incluindo não só a parte florestal, mas os processos biogeoquímicos do solo.
Assim, tais simulações são realizadas pegando um ínfimo recorte, em geral, daquele que pretendem exaltar como problemático. Uma vez definido, partem para a parametrização de algumas variáveis. Esse é um processo que envolve a programação da simulação. A partir daí, vira videogame. É exatamente como em jogos de computador, como o de automóveis de corrida, onde o jogador pode ir variando pontos específicos do carro e verificar o desempenho na corrida simulada.
Para questões como esta, as simulações envolvem a mudança de temperatura, de umidade e assim se seguem na formação de diversos cenários, fazendo o avanço no tempo com a fórmula escolhida. Mas o problema está justamente aí, pois não há nenhuma evidência científica para vários aspectos, entre eles: 1) que o conjunto parametrizado das variáveis escolhidas dê aquele resultado no mundo real (veja a amplitude em % das probabilidades); 2) que todas as variáveis foram parametrizadas de forma correta; 3) que muitas variáveis complexas e suas interações, inclusive entre si, foram descartadas, ou por dificuldade, ou por ignorância do processo — o que, por sua vez, já reduz drasticamente a credibilidade do resultado da simulação.
Podemos ver isto categoricamente quando o trabalho afirmou que os modelos climáticos estão respondendo bem aos valores medidos por satélites. Isso é fraude e foi mostrado pelo professor Ph.D. Roy Specer, em sua avaliação após 40 anos de simulações climáticas e dados obtidos por satélites. Spencer deixa claro, com base em dados reais, que os modelos climáticos esquentam mais que o mundo real, medido por satélites e até pelas Estações Meteorológicas de Superfície (EMS). Assim, querer apoiar o trabalho na fiabilidade dos modelos climáticos não foi mesmo uma boa ideia. Tais presunções devem ser combatidas com a questão corriqueira: quem está errado, o mundo real ou os modelos?
No tocante a todo o trabalho, o que mais chama atenção é seu propósito final. A receita é sempre a mesma que passa pela identificação de algo que se acha problemático. A seguir, amplia-se o suposto problema ao máximo através de artifícios, criando-se um problema maior que a realidade natural e termina-se por oferecer a solução que, neste caso, é uma alusão quase velada de que o reflorestamento forçado trará a resposta em findar o problema criado.
Essa resposta está já na ponta da caneta, sendo a “ciência” apenas uma forma de legitimação para as decisões que já foram tomadas, especialmente para as áreas agrícolas do Brasil e do mundo. O crivo aqui é atender ao painel do Intergovernmental Panel on Biodiversity and Ecosystem Services (Painel Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos). Vemos que um de seus autores, inclusive daqui do nosso país, é proponente fervoroso da Agenda 2030 e passou a citar diretamente os serviços ecossistêmicos.
Não haverá o fim da floresta amazônica
A proposta de usar espécimes nativas tem um objetivo bastante nefasto, disfarçado de ser mais eficiente em resolver problemas ambientais. Fator esse irrelevante, em se tratando de maior parte dos vegetais para a área tropical. O objetivo é neutralizar áreas de agricultura, especialmente as que foram registradas pelo CAR, o nefasto Cadastro Ambiental Rural, cujo parte de seu financiamento foi realizado pela Alemanha. Trata-se de ingerência direta de um país estrangeiro sobre a nossa nação.
Como a legislação brasileira em boa parte proíbe o abate de espécimes nativas, uma vez plantadas, a área tem grande probabilidade de ficar imobilizada de forma permanente. Vale para as propriedades rurais, principal alvo, mas para qualquer propriedade, incluindo dentro das cidades. Veja que a nossa legislação é burra, pois é produto de pessoas mal informadas que circularam e ainda circulam nas esferas legislativas do poder, mas também de gente perversa, que está dentro do esquema bestial que nos cerca há muitos anos.
Ao invés de estimular e usar a nossa natureza exuberante, com sabedoria e boa mordomia (e não a idiotice de sustentabilidade, conceito falacioso, sem embasamento sólido), fazemos o contrário. Imobilizamos as coisas ou criamos burocracias que, no fim das contas, fazem o mesmo. Tente plantar uma araucária e depois tirá-la para ver o que acontece!
O mesmo pode acontecer com outras espécies nativas. Segundo o biólogo e professor Leomir Luiz Tesser, a Bracatinga, uma árvore que se desenvolve de forma rápida, produz uma lenha excelente para o inverno e que pode ser encontrada com muita facilidade, tem seu abate proibido em algumas unidades da Federação. Assim, o Estado, em vez de fomentar o cultivo das espécies nacionais com finalidade de uso, faz exatamente o contrário. Ninguém em sã consciência vai plantar algo nativo, correndo o risco de imobilizar terras.
A falsa ciência
Enquanto isso, a “ciência” continua a trabalhar para o escamoso IPBES, fazendo com que todos se submetam cada vez mais os falsos serviços ecossistêmicos. É uma forma de lucrar com o dízimo ambiental da nova religião de Gaia, adorada pelos desavisados, ao mesmo tempo em que enormes reservas de petróleo são disputadas pelo mundo na base da bala.
Vale ressaltar também que observamos a imprensa atribular o governo passado por causa de queimadas, desmatamento etc., mas o governo atual fez e faz pior. Onde estão os “acadêmicos” para alardearem agora? Será que os autores do trabalho criticariam o atual governo, ou as críticas são sempre dirigidas? Fica a questão da alta seletividade, afinal, não se trata de ciência, mas, sim, de política!
A baixa confiabilidade de resultados como este nos faz concluir a pouca credibilidade de que tais cenários ocorram, como era de ser esperado, especialmente por se tratarem disto mesmo: que sejam apenas cenários! Ademais, qualquer taxa de perda florestal que queiram trazer continua a projetar uma ausência total de floresta somente para mais de 500 anos da atual data, na hipótese condicional de que nenhuma árvore nasça nesse intervalo de tempo! Como sabemos, e isto é comprovado, inclusive observável por testemunhos de pessoas, a vegetação tropical se regenera vultuosamente em 20 anos, período dentro da expectativa de vida de um humano comum.
Isso significa que não teremos o fim da floresta amazônica, como os ambientalistas e os acadêmicos declaradamente engajados na Agenda 2030 tanto propagandeiam e muito menos a “perda de biodiversidade”, algo sequer mensurável atualmente. Na verdade, a coisa transparece muito mais ao caso do Himalaiagate. Explique-se: o IPCC, em seu quarto relatório (AR4 – Assessment Report 4), em 2007, alardeou que, em pouco mais de 30 anos, os gelos do Himalaia deixariam de existir. O caso era uma evidente fraude, só servindo para fazer o costumeiro alarde e propagandear projetos de dominação que andam juntos das agendas climáticas da ONU.
Já tivemos coisas semelhantes, também no Brasil, como a citação de que em 2010 a Amazônia seria um grande areal e outras que continuam a “prever” que logo ela será uma savana. Essa condição é mais que controversa, pela total falta de evidências, especialmente frente ao histórico da região e às condições climáticas trazidas pela Paleoclimatologia. Os testemunhos do mundo real diferem do que é proposto pela hipótese terrorista do aquecimento ou das “mudanças climáticas”, como a ebulição que não existe!
O caso em voga entra na mesma categoria, servindo de pano de fundo para justificar os serviços ecossistêmicos do IPBES. É o braço mais tenebroso da Besta, que, para o Brasil, pretende imobilizar vastas áreas de terras agrícolas, tornando-as florestas com os espécimes nativos: sai comida, aumenta fome; “reduz” pobreza; entram árvores, diminui população; e forma o “paraíso terrestre”. Só que não é para você! Ainda bem que a humanidade tem essas nobres pessoas, senão, estaríamos perdidos, não é mesmo?
+ Leia notícias de Política em Oeste