A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou, nesta sexta-feira, 27, mais 150 pessoas envolvidas nos atos de vandalismo em Brasília, que resultaram na invasão do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF).
Os denunciados foram detidos em 9 de janeiro, um dia depois da manifestação, no acampamento em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília. Os manifestantes são acusados de associação criminosa e incitação das Forças Armadas contra os Poderes constitucionais.
Os participantes seguem presos no Distrito Federal, depois da audiência de custódia e da decretação das prisões preventivas ordenadas pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. É a quinta leva de denúncias apresentadas pela PGR contra manifestantes, que chegam ao total de 254.
As denúncias são assinadas pelo subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos, que atua como coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos.
O subprocurador alega que o acampamento apresentava “uma evidente estrutura a garantir perenidade, estabilidade e permanência” dos manifestantes.
A denúncia mostra imagens e mensagens que, segundo os investigadores, reúnem elementos de prova da existência de uma associação formada por centenas de pessoas que acamparam em frente ao Quartel-General do Exército.
No documento que acompanha a denúncia, o MPF destaca “que não há arquivamento explícito ou implícito em relação a nenhum outro potencial crime que possa ter sido cometido pelos denunciados”. Santos deixou em aberto a possibilidade de oferecer novas denúncias, caso sejam descobertos outros delitos.
Além de pedir a condenação das 150 pessoas pelos crimes de associação criminosa e incitação à animosidade das Forças Armadas contra os Três Poderes, o MPF pediu que os denunciados sejam condenados ao pagamento de indenização mínima, “ao menos em razão dos danos morais coletivos evidenciados pela prática dos crimes imputados”.
Seria, no mínimo OBSCENO, só de imaginar que as FFAA, não irão se manifestar !!!!
O que fico sem saber e a imprensa não esclarecer e que no dia 04/01 essas áreas estavam sob um Decreto do Sr Dino que deu à Forna Nacional a segurança dessas áreas.