Em 2018, Mário Maurici teve candidatura indeferida pela Justiça Eleitoral
Mudança de entendimento na Justiça Eleitoral paulista. Quase dois anos após ser barrado pela Lei da Ficha Limpa, um petista assumirá cargo público na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).
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Apesar de ter recebido 74.254 nas eleições de 2018, Mário Maurici não se tornou deputado estadual de imediato. Isso porque, na ocasião, o Poder Judiciário o considerou inelegível. Afinal, o Tribunal de Contas da União (TCU) havia rejeitado as contas prestadas pela Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) quando o filiado ao PT era seu diretor.
Esse parecer, contudo, não se manteve, uma vez que o Supremo Tribunal Federal (STF) deu vitória final ao petista no caso. Assim, a Corte entendeu que não ficou comprovada a intenção de se cometer atos ilícitos referentes à gestão de Maurici no comando da Ceagesp.
Dessa forma, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) determinou nesta quarta-feira, 26, que a presidência da Alesp, que é conduzida pelo tucano Cauê Macris, promova a diplomação do petista. Com isso, a expectativa é que ele assuma o mandato de deputado estadual na próxima semana,
Entra petista, sai petista
Com a diplomação de Mário Maurici como deputado estadual em São Paulo, outra integrante do Partido dos Trabalhadores se despede da Alesp. Beth Sahão passa, assim, à condição de suplente. Fora do Legislativo paulista, ela já se lançou como pré-candidata do PT à prefeitura de Catanduva (SP).