O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, vai depor à CPI do 8 de Janeiro, que acontece na Câmara Legislativa do Distrito Federal, na quinta-feira 24. A informação foi confirmada, nesta segunda-feira, 21, pelo presidente da Casa, deputado distrital Chico Vigilante (PT).
“Está confirmada a presença de Mauro Cid na condição de testemunha, na próxima quinta 24, na CPI dos Atos Antidemocráticos, às 10 horas, no plenário da Câmara Legislativa do DF”, escreveu Vigilante em seu perfil no Twitter.
Esse vai ser o primeiro depoimento do militar depois que seu novo advogado, o criminalista Cezar Bitencourt, disse que Cid vai confessar a participação em um suposto esquema de venda de joias.
Mauro Cid e joias
A Polícia Federal (PF) investiga a existência de um esquema de venda dos objetos, que eram recebidos em viagens internacionais pelo ex-presidente. De acordo com a polícia, joias, relógios e esculturas foram negociados nos EUA.
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Em maio deste ano, o ministro Alexandre de Morais, do Supremo Tribunal Federal, liberou o depoimento de Mauro Cid, mas explicou que ele tem o direito de ficar em silêncio.
Em julho, o militar prestou depoimento à CPMI do 8 de Janeiro, mas preferiu ficar calado ao ser inquerido por qualquer parlamentar. Conforme noticiou Oeste, a CPMI pode reconvocar o ex-ajudante de ordens.