A equipe do presidente eleito da Argentina, Javier Milei, anunciou que mantém seus planos para extinguir o Banco Central do país. O anúncio ocorreu nesta sexta-feira, 24, no Twitter/X.
“Diante dos falsos rumores espalhados, desejamos esclarecer que o fechamento do Banco Central da República Argentina (BCRA) não é um assunto negociável”, informou a equipe de Milei.
No mesmo texto, o grupo anunciou que o economista de Córdoba Osvaldo Giordano será a chefe da Administração Nacional da Segurança Social (Anses), pasta vinculada ao governo argentino, enquanto Horacio Marín será o líder na petrolífera YPF.
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A equipe de Milei comunicou que o objetivo de trazer as informações publicamente é para evitar distorções. “A única informação oficial sobre o futuro governo é a publicada por este meio”, afirmou.
A imprensa argentina especulou possíveis mudanças nas pautas econômicas de Milei, principalmente em assuntos sensíveis, como o próprio Banco Central e a dolarização da economia.
Nomes do novo gabinete de Milei são revelados
Na tarde da última quinta-feira, 23, o novo governo anunciou que Emiliano Ocampo não irá mais para o Banco Central da Argentina O lugar será ocupado por Demian Reidel, que foi vice-presidente da autoridade monetária durante a gestão de Federico Sturzennegger.
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Reidel é formado em física pelo Instituto Balseiro, tem mestrado em matemática financeira pela Universidade Chicago e doutorado em economia por Harvard.
Além disso, foi diretor do BC argentino entre 2015 e 2018. Antes disso, trabalhou no JP Morgan, Goldman Sachs e fundou um fundo de hedge (QFR). Os fundos de hedge visam a proteger os ativos contra variações negativas e perdas financeiras, enquanto também buscam por rentabilidade
Recentemente, Reidel participou de uma reunião com a diretoria do Banco Central da Argentina, que durou 14 horas e na qual 93 regras foram revisadas.
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