Em entrevista ao portal UOL, nesta quarta-feira, 5, o militante do Partido Socialismo e Liberdade (Psol) Vladimir Safatle comentou o racha na esquerda brasileira. Ele ainda admitiu que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sofre com uma crise sem precedentes.
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Safatle, que também é filósofo e professor da Universidade de São Paulo (USP), se referiu aos problemas internos que os integrantes do Psol estão enfrentando.
Discussões sobre o apoio ao governo Lula
De acordo com o portal UOL, as discussões sobre o apoio incondicional da legenda ao governo Lula têm levado a xingamentos entre os integrantes da sigla.
Hoje, o Psol se divide em duas alas. O grupo mais poderoso, conhecido como “ala majoritária”, possui oito deputados. Guilherme Boulos está à frente. O grupo minoritário, por sua vez, reúne cinco parlamentares.
A ala majoritária defende o apoio ao governo Lula. Esse grupo acusa a ala minoritária de ficar “discutindo teses de esquerda com convertidos ao partido, em vez de enfrentar a direita” — seu inimigo real.
De acordo com Safatle, o Psol passa por isso porque tem problemas estruturais. Ele ainda disse que não há como trabalhar para conseguir uma alternativa para a esquerda. Segundo ele, a legenda não sabe resolver os próprios problemas.
O resultado do Psol nas últimas eleições municipais
Além disso, Safatle lembrou que o Psol teve um resultado pífio nas últimas eleições municipais. O partido perdeu cinco prefeituras. Também diminuiu o número de vereadores em todo o país — de 92 para 80.
Para piorar a situação da esquerda, segundo Safatle, a popularidade do governo Lula cai a cada dia que passa. “Não estamos usando as estratégias para vencer a direita”, afirmou. “Apenas apoiar o governo não vai adiantar.”
A esquerda está afundando no mundo todo.
Não irá ser diferente aqui no Brasil.
Esquerda não consegue dialogar nem mesmo entre eles. São donos da verdade e tem aversão a que se oponham as suas ideias. Como vivem de polarização e discurso de ódio da para entender a matéria.
A única estratégia de vcs é apelar ao ésseteéfe amigo. Muy amigo. Um protótipo de partido q grita muito, mas q não tem e nunca terá representatividade na sociedade.
Filósofo? Tá bom…