Órgão aciona a Justiça contra o ex-governador do Rio de Janeiro
O Ministério Público Federal (MPF) acredita que o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral precisa permanecer mais tempo recluso da sociedade devido ao crime de lavagem de dinheiro. Nesse sentido, o órgão acionou o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) para que a pena de 13 anos de prisão seja revista.
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De acordo com o MPF, Cabral e outras duas pessoas foram responsáveis por 148 situações ilegais. Conforme afirma a instituição, o operador financeiro Carlos Miranda e o ex-assessor Ary Filho estiveram ao lado do político em esquema que teria ocultado a origem criminosa de mais de R$ 10 milhões — valor que teria relação com contratos celebrados pelo governo fluminense.
Ao defender a revisão das penas, a equipe do MPF afirma que o caso precisa ser punido com mais tempo de prisão. A instituição não orienta, entretanto, qual deve ser a nova condenação contra Cabral. Na primeira sentença do caso, o ex-governador do Rio de Janeiro foi, além da reclusão, obrigado a pagar multa equivalente a 480 salários mínimos.
Lavagem de dinheiro
Procurador regional da República, Rogério do Nascimento afirma que, ao menos em um caso, a ocultação no esquema que teria a participação de Sérgio Cabral foi facilmente desvendada pelas autoridades. “Conforme o auto de apreensão, um dos veículos se encontrava na residência de Ary Filho e as chaves na cabeceira de sua cama, sendo esses elementos, além de outros, aptos a demonstrar a real propriedade daquele bem.”
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