Nesta terça-feira, 16, a Comissão de Educação e Cultura do Senado Federal recebeu o ministro da Educação, Camilo Santana (PT). A sessão tinha como objetivo esclarecer os problemas ocorridos durante o processo de divulgação dos resultados do Sistema de Seleção Unificado (Sisu) em 30 de janeiro.
O ministro usou a maior parte do seu tempo de fala para citar as medidas implantadas pela pasta desde o início do governo Lula e exaltou o suposto aumento das verbas para a educação. Ao falar do orçamento, no entanto, Camilo Santana ignorou a greve generalizada nas instituições federais de ensino, que abrange 48 universidades, 71 institutos federais (IFs) e um campus do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro.
Segundo informações do portal g1, os professores e servidores das instituições iniciaram a paralisação como uma forma de “reivindicar” reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária e revogação de normas aprovadas nos governos Michel Temer e Bolsonaro.
Os níveis de greve são diferentes. Em algumas instituições, tanto professores quanto técnicos-administrativos estão paralisados. Em outros casos, apenas os professores ou apenas os técnicos estão em greve.
Sobre o incidente do Sisu, Camilo Santana afirmou que o Ministério da Educação (MEC) fez alguns afastamentos depois do ocorrido e está “investigando as circunstâncias” da divulgação adiantada dos resultados.
“A decisão como ministro foi primeiro afastarmos algumas pessoas por isso”, disse Camilo Santana, em sessão no Senado. “Abrimos uma investigação preliminar para investigar os motivos, restabelecemos novos protocolos de segurança para evitar que isso acontecesse e estamos verificando quais os investimentos necessários que podem ser feitos em todo o sistema. Lamentei o episódio e procuramos corrigir para não causar nenhuma injustiça em qualquer aluno que fosse prejudicado com o resultado do Sisu.”
Na ocasião, o resultado oficial foi disponibilizado com atraso, apresentando uma lista diferente da inicial. Membros do governo alegaram que o cálculo das cotas ainda não estava finalizado.
Os problemas na divulgação do Sisu causaram decepção em vários estudantes que foram inicialmente listados como aprovados, mas acabaram não sendo incluídos na versão final. Além disso, muitos candidatos enfrentaram problemas de acesso ao sistema e instabilidade prolongada.
Em sessão do Senado, ministro da Educação defendeu regulamentação das redes sociais
Em resposta à pergunta do senador Wellington Fagundes (PL-MT), sobre a relação entre o investimento em novas tecnologias e a falta de infraestrutura nas instituições públicas de ensino, o ministro destacou que as novas tecnologias já são uma parte integral da vida das gerações mais jovens e enfatizou a suposta necessidade de regulamentação das redes sociais para “garantir a proteção de crianças e adolescentes”.
“Com certeza, vocês têm visto os problemas que as redes sociais, as plataformas digitais, o ‘submundo da internet’ estão causando em crianças e adolescentes no mundo inteiro”, afirmou Camilo Santana. “Por isso, a importância da regulamentação. Assim, conseguimos responsabilizar aqueles que ofertam serviços digitais não só no Brasil, mas em todos os países”
As declarações do ministro ocorrem em meio ao debate entre o empresário Elon Musk e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em seu perfil no Twitter/X, Musk tem se posicionado contra a censura do Judiciário no Brasil e contra ações regulatórias que ferem a legislação do país.
+ Leia mais notícias de Política em Oeste
Esse aí deveria ocupar lugar no ministério da Educação durante o governo militar, no Mobral como aluno a ser alfabetizado, é óbvio.
alunos das universidades federais em greve, kkkkk
Esse tem tudo para ser ministro. Atende todos os quesitos.