O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu 15 dias para a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar sobre um caso que envolve o influenciador Monark.
Segundo a Polícia Federal (PF), o influencer cometeu crime ao descumprir uma decisão judicial do magistrado. Moraes havia determinado o bloqueio dos perfis de Monark nas redes sociais e o proibido de divulgar “informações falsas”. Contudo, o influenciador criou novos perfis.
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A PF verificou “indícios substanciais que apontam para a persistência na transgressão das ordens judiciais impostas”.
Monark critica Moraes: “Um ditador”
Em 2022, o youtuber e podcaster havia sido banido do YouTube. Isso porque, em uma entrevista que discutia a liberdade de expressão, Monark disse que “deveria existir um partido nazista legalizado no Brasil”.
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Na ocasião, o influenciador entrevistava os deputados Kim Kataguiri (União-SP) e Tabata Amaral (PSB-SP).
Em dezembro, numa entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Monark chamou o magistrado de “ditador” e “imperador”. Alegou que Moraes atua como “apurador, investigador, promotor, julgador, tudo”. Dois meses depois, o ministro o multou em R$ 300 mil por descumprir a ordem judicial.
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Em junho de 2023, Moraes mandou bloquear outros perfis de Monark nas redes sociais, depois que o influenciador questionou a confiabilidade das urnas eletrônicas e do processo eleitoral brasileiro.
O descumprimento daria multa diária de R$ 10 mil a Monark e de R$ 100 mil às plataformas. O youtuber também está proibido de publicar “notícias falsas”.
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Damos 20 dias para para PGR se pronunciar sobre a prisão de Morais, Tofolli, e Gilmar Mendes,
Quem é que decide o que é ou não falso, é este cara que tem complexo de Deus!?…