O ministro Alexandre de Moraes, relator dos casos do 8 de janeiro no Supremo Tribunal Federal (STF), revogou na terça-feira 28 a prisão de Joelton Gusmão de Oliveira, encarcerado na Penitenciária da Papuda, em Brasília, havia quase 11 meses.
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Joelton é o 11º réu do 8 de janeiro solto por Moraes depois da morte de Cleriston da Cunha Pereira, o Clezão, que teve um mal súbito em 20 de novembro. Clezão já tinha parecer por sua liberdade da Procuradoria-Geral da República (PGR) desde setembro e diversos laudos indicavam problemas de saúde. Moraes, no entanto, não analisou o pedido de liberdade. No domingo 26, a família de Clezão participou de um protesto em São Paulo pela morte dele.
No caso de Joelton, o parecer da PGR pela liberdade era de 9 de outubro. “Não mais se justifica a segregação cautelar, seja para a garantia da ordem pública, seja para conveniência da instrução criminal, especialmente considerando a ausência de risco de interferência na coleta de provas”, argumentou a procuradoria.
Réu do 8 de janeiro deve usar tornozeleira e não pode acessar redes sociais, determina Moraes
Para reiterar o pedido de soltura, a defesa do réu disse que ele é “primário, tem bons antecedentes, residência fixa, família constituída (três filhos) e ocupação lícita”.
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As crianças menores, de 3 e 8 anos, sofrem com a ausência do pai, e o mais novo teve problemas físicos e emocionais quando o pai e a mãe estavam presos. A defesa informou que eles “sofrem por dizer que não sabem se o pai está vivo, e que os teria, na visão dos menores, abandonado”, e que “há laudos, elaborados quando o pai e a mãe se encontravam presos, indicando que o menor teve redução de entendimento, regressão em seu progresso cognitivo, voltando a não ter sequer controle do esfíncter, episódios de vômitos, insônia e intenso sofrimento, e um segundo que se revolta inteiramente como se tivesse sido abandonado”.
Na decisão, Moraes determinou que Joelton use tornozeleira eletrônica, apresente-se semanalmente à Comarca de sua cidade, entregue passaportes e não saia do país, não se comunique com os demais investigados e não use redes sociais, além de eventual cancelamento do porte de arma de fogo.
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Este senhor Moraes não parece ter maturidade para exercer uma função tão importante como ministro do STF. Prepotente, ao invés de julgar com parcimônia, como faria um juiz equilibrado, é sempre intempestivo e muitas vezes contradiz a justiça sendo injusto. No caso do Sr Cleriston, o juiz passou dos limites e, ao que tudo leva a crer, por sua omissão, teve sim participação na morte dele. Deve ser julgado como qualquer cidadão nesta situação.
Que liberdade é essa ? Com tornozeleira eletrônica, sem passaporte, sem poder se comunicar socialmente com as pessoas enquanto uma traficante de drogas e armas, condenada a 10 anos, está livre sem tornozeleira e fazendo reuniões no Ministério da Justiça ?
Porque não liberta todos de uma vez e acaba com essa INJUSTIÇA ?
E quanto aos oficiais da PM-DF que estão pagando injustamente por terem cumprido a sua função ?
Não existe justificativa para o injustificável.
Tarde demais, agora o Juiz carrasco esta formalmente reconhecido como o assassino de 8 de Janeiro. Ele foi o único a causar mortes ligadas aquele teatro ao ar livre onde manifestantes pediam a Liberdade do indivíduo e eleições honestas com votos impressos. Mas como já sabemos Moraes tem o título de Juiz mesmo sendo uma pessoa desqualificada para o trabalho. Mentes medíocres geralmente rejeitam qualquer coisa que vá além de sua própria compreensão.
assassino arrependido ou só está esperando a melhor hora?