O presidente do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Paraná, Sigurd Roberto Bengtsson, disse nesta quarta-feira, 6, que acredita que o processo relativo ao senador Sergio Moro (União Brasil) deve chegar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, no começo de maio. As informações são da Folha de S.Paulo.
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A previsão leva em conta que o julgamento na Corte regional, marcado para começar no dia 1º de abril, será concluído até dia 8 de abril.
Em seguida, prosseguiu a Folha, é possível que embargos sejam protocolados. Na etapa seguinte, o esperado é que a parte derrotada entre com recurso no TSE.
Bengtsson ressaltou ainda que se trata de um “caso complexo com resultado imprevisível”, e que o TRE ainda não tinha se debruçado sobre um processo semelhante: “Com essas peculiaridades, é inédito no Brasil”.
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A defesa de Moro tem alegado que o caso que envolve o senador é uma “inovação” do PT e do PL. A defesa ressalta ainda que os dois partidos acusam o senador de abuso de poder econômico em um período anterior à campanha eleitoral.
Acusações contra o senador
A Corte analisará duas ações: uma movida pelos partidos PT, PCdoB e PV e outra pelo PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro.
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Moro é acusado de abuso de poder econômico, caixa 2 e uso indevido dos meios de comunicação durante a campanha eleitoral de 2022.
Nas ações são pedidas a cassação do mandato do ex-juiz da Lava Jato, sua inelegibilidade por oito anos e a realização de uma nova eleição para o Senado no Paraná.
Todos os abusos judiciais que o Brasil vive hoje, começaram quando esse egoísta traiu Bolsonaro, pq se julgava maior do que tudo e todos. TRAÍRA!!!
Verdade.
Esse sujeito é mais um caso de um traidor dos conservadores, que não conseguiu seduzir a esquerda, nem mesmo puxando o saco do flavio dino. Está no mesmo patamar de Alexandre Frota e Joice Hasselmann. O que surpreende é que tenha sido eleito.
Foi eleito numa fraude de pesquisa, que colocava Alvaro Dias como líder e Sergio Moro como segundo colocado, ou seja, o único em condições de derrotar o Alvaro Dias.
Moro já era.