O diplomata José Botafogo Gonçalves morreu aos 89 anos, em sua residência no Rio de Janeiro, na sexta-feira 8. A causa da morte foi uma insuficiência respiratória.
Botafogo teve uma longa carreira como servidor público. Ele se destacou como Ministro da Indústria, Comércio e Turismo e foi embaixador na Argentina. Durante sua carreira, Botafogo também presidiu o Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri).
Legado no Cebri e reconhecimento
O Cebri, entidade que Botafogo liderou por vários anos, expressou suas condolências em uma nota oficial. A instituição destacou a dedicação e o compromisso do diplomata com as relações internacionais do Brasil.
Botafogo serviu como embaixador especial para assuntos do Mercosul e ocupou cargos de relevância no Ministério das Relações Exteriores. Um deles, o de Subsecretário-Geral de Assuntos de Integração, Econômicos e de Comércio Exterior.
Carreira diplomática de Botafogo e missões internacionais
Além disso, foi Secretário Executivo da Secretaria Executiva da Câmara de Comércio Exterior e Secretário de Cooperação Econômica e Técnica Internacional no gabinete do presidente.
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O Itamaraty também lamentou sua morte, ressaltando sua atuação em missões diplomáticas. “No exterior, serviu nas Embaixadas do Brasil em Moscou, Roma, Santiago, Paris e Bonn”, destacou o comunicado.
Entre 1991 e 1995, foi cônsul-geral em Milão e posteriormente embaixador em Buenos Aires de 2002 a 2004. Além de sua carreira diplomática, José Botafogo Gonçalves atuou como consultor na área econômica e de infraestrutura.
Despedida e legado familiar
Ele era também Vice-Presidente Emérito do Cebri, posição que ocupou com distinção. Botafogo deixa viúva, Susana, três filhos, Frederico, Rodrigo e Luciana, e sete netos.
O velório e a cremação estão programados para ocorrer neste domingo, 10, no Crematório Memorial do Carmo, na zona norte do Rio de Janeiro.