Em Itatinga, no interior de São Paulo, a morte tirou Lucas Machado, 30 anos, da disputa pela prefeitura de Itatinga, nas eleições de 2024. Ele foi um entre 92 políticos que morreram depois de se candidatarem neste ano.
O caso Machado é um em dois dos candidatos que a morte tirou da disputa por prefeituras no Brasil nas eleições de 2024, ao menos até esta sexta-feira, 20 de setembro. Os números fazem parte de um levantamento de Oeste em dados da Justiça Eleitoral.
A morte nas eleições de 2024
Presidente da Câmara de Vereadores local, o rapaz foi encontrado morto pela mãe, em casa, sem sinais de violência, em 23 de agosto. Poucos dias depois, Francisco Damião de Oliveira, 38 anos, morreu em uma situação diferente.
Oliveira buscava a reeleição como prefeito em João Dias, no Rio Grande do Norte, e foi assassinado a tiros na manhã de 27 de agosto. A tragédia fez mais uma vítima na família. O político estava ao lado do pai, Sandi Alves de Oliveira, 58 anos, que também foi baleado pelo e morreu.
Além disso, morreram cinco candidatos a vice-prefeito e 85 a vereador. Nessa lista, um dos primeiros óbitos é o de Juarez Teodoro da Silva, 57 anos. Ele concorria ao cargo de vice-prefeito pelo PT de Cafeara, no interior do Paraná. Sua morte ocorreu em razão de problemas cardíacos, em 18 de agosto — dois dias depois das eleições começarem.
