O sargento Alexandre da Silva Salazar (PL), vereador mais votado de Manaus, é acusado pelo Ministério Público do Amazonas de homicídio. Segundo denúncias, o parlamentar deu seis tiros em um assaltante que participou de um roubo em um ponto de ônibus.
O episódio ocorreu em junho de 2019. Salazar estava de folga, afirma o jornal Folha de S.Paulo. O policial ficou famoso por publicar vídeos da rotina militar nas redes sociais. Em 2022, ele ganhou uma cadeira no Legislativo manauara ao receber 22.594 votos. O influenciador Pablo Marçal (PRTB) foi um de seus apoiadores.
Vereador diz que foi inocentado em outros processos
Um inquérito militar concluiu, em setembro de 2024, que Salazar teria cometido abuso de autoridade e transgressão de disciplina ao divulgar imagens de uma detenção. O vereador afirma que foi inocentado em todos os outros processos em que foi citado.
Salazar disse que se defenderia em suas redes sociais e que processaria o jornal se houvesse fake news. Seu advogado, que se identifica apenas como Carioca, respondeu que “o profissional que trabalha na rua está fadado a ter processos”.
A justiça denunciou primeiramente o vereador por homicídio uma semana depois da eleição. A acusação diz principalmente que Salazar estava em seu carro, sem farda, quando viu um homem armado roubando a bolsa de uma mulher e depois fugindo com um cúmplice que dirigia uma moto.
O sargento, então, perseguiu e colidiu com a moto, derrubando a dupla no chão. Em seguida, desceu do carro, correu atrás deles e atirou. Um dos homens, Felipe Kevin de Oliveira Costa, de 27 anos, morreu, enquanto o outro fugiu. O policial foi embora em seu veículo, sem registrar a ocorrência.
Site de notícias revela o autor dos disparos
Conforme a Folha, a investigação ficou paralisada por um ano e meio, sem pistas do autor dos disparos. Salazar só se apresentou à Polícia Civil e assumiu a autoria da morte um ano e meio depois, quando o site de notícias locais CM7 publicou as imagens de uma câmera de rua, citando seu nome.
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Diante dos fatos expostos fica difícil não parecer bandidolatria do sistema
Mais promotores esquerdopatas. Ele tinha que dar rosas em vez de balas?
Longe de mim julgar o caráter do cidadão, mas para mim parece um prédio pichado. A diferença é que o prédio pichado, com uma mão de tinta, pode voltar a ser o que era.
Todo rabiscado com tatuagens, parece marginal mesmo.
Mas é policial. Havendo mais repressão ao crime talvez não chegássemos a situação atual onde o povo elogia ações desse tipo. Lamento que o policial não tenha se apresentado na época do fato. Tenho pra mim que teria tido mais votos na eleição.