Ministério Público recomenda fim do Pai-Nosso em escolas

Silvio Irineu Da Silva 22 dez 2022 às 03:12

Se pode pai nosso, tem que poder também, uma saudação pros orixás do candomblé, um ponto de umbanda, um mantra budista e etc….tem que contemplar todas as crenças porque o país não é uma teocracia. Ou pode todos ou não pode nada . O país é laico

Lindemberg Oliveira De Almeida 20 dez 2022 às 12:54

01- “As instituições públicas devem adotar uma posição neutra no campo religioso,” =>
R1A.: Muitas instituições públicas no Brasil, e no mundo sobretudo ocidental foram criadas por inspiração doutrinária de origens fundamentadas no cristianismo, por exemplo as Universidades (termo católico – significa – universal, para toda a humanidade) e o próprio Poder Judiciário, do que deriva este que foi batizado de “Ministério público”, teve suas origens lá no Direito Romano, que por sua vez veio do Direito praticado nos juris pagãos do mesmo Império Romano pré-Edito de Milão, de Constantino, que introduziu o conceito combatido posteriormente lá pelos modernistas pós-revolução francesa laica e republicana…
R1B.: A palavra “ministério”, tem sua origem e nominação trazida de textos bíblicos… quem nunca leu uma carta apostólica, escrita por apóstolo São Paulo por exemplo, Rom 12:7 “Aquele que é chamado ao ministério, dedique-se ao ministério.” e outros apóstolos…” ou sugiro estudarem um pouco da “História que não foi contada” de Prof . Dr. Felipe de Aquino, onde o mesmo detalha aspectos da história da Igreja e seus Santos com simplicidade e exatidão… Quer dizer, um “Ministério” civil quer ditar as regras sobre toda uma jurisdição onde caberia um longuíssimo e dificílimo debate desigual de ideias em uma sociedade que precisa de 90% de amparo e 10% de censura. Como foi lido em feliz comentário anterior, presos sendo soltos, condenados sendo inocentados historicamente e ilegalmente, será que o MP está se “dedicando ao seu ministério” como exorta profeticamente São Paulo em sua Epístola aos Romanos?

02- “…buscar a imparcialidade nesses assuntos …”
R2A.: Estaria tal “imparcialidade” definida nos “Estatutos” desta Escolinha primária, ou em códigos “sagrados” como “Estatutos de Servidores públicos do município de Rifaina”, interior de São Paulo, que em si são documentos importantes e que todo município deve ter em sua constituição jurídica, estatutos tem sua importância e devem, ou deveriam ser obedecidos integralmente, sobretudo quanto aos direitos trabalhistas e de remunerações e cargos carreiras de funcionários públicos – professores do ensino básico inclusive -, porém Estatutos não possuem autoridade legislativa de barrar cláusulas pétreas constituintes de nossa pátria como a liberdade religiosa, o livre culto a Deus e a importância e relevância da prática cristã na história do nosso País, que foi logo de início denominado por seus reveladores de “Ilha de Vera Cruz”, em seguida de “Terra de Santa Cruz”, e depois de Brasil…se não pode-se mais rezar 1 pai-nosso em escolas e órgãos públicos, cria-se o ambiente perfeito para proibição de mesmas orações publicamente em eventos de carácter público sob os mais diversos pretextos, como em jogos de futebol por exemplo: há a FIFA é laica, há a CBF é laica, há ESSE ESTÁDIO MUNICIPAL é laico , e depois nossas casas, se você se faz valer de medicamentos ou serviços públicos , SUS por exemplo, a sua casa é do estado, ouse sua casa é fiduciária, ou seja, adquirida como garantia de um financiamento por órgão público, banco federal, idem, nos proibirão de rezar o Pai-Nosso em nossos Lares, em detrimento da nossa liberdade de culto, idem para as demais práticas religiosas que eles dizem defender, o cidadão não poderá livremente praticar determinados ritos religiosos – INCLUSIVE os NÃO-CRISTÃOS – em locais considerados públicos: haverá brecha para uma JUDICIALIZAÇÃO do direito ao livre culto religioso, ou até do direito de não praticar QUALQUER CULTO… haja vista as estratégias obscuras que existem por detrás destes macetes jurídicos, como por exemplo a implantação de uma RELIGIÃO UNIVERAL LAICA, progressista e contrária aos VALORES QUE MANTEM UMA CIVILAÇÃO DE PÉ…
R2B.: Ou seja, você que se diz ATEU CONVICTO, que de repente até concorda com a RECOMENDAÇÃO DO MP, prepare-se para a “catequese PROGRESSISTA de adultos” que sua Mãe, Pai ou Avó não recomendariam nem passar em frente de suas reuniões …

03- “…e não apoiar ou discriminar nenhuma religião….”
R3A.: Automaticamente ESTÃO DISCRIMINANDO SIM o direito da liberdade de culto, senão como os cristãos católicos cumprirão o encargo das chamadas “orações públicas”? Cita-se o art. Num. 257 do documento “Catecismo de Catecismo de São Pio X”:

“257) Que é a oração pública?
A oração pública é a que fazem os ministros sagrados, em nome da Igreja, e pela salvação do povo fiel. Pode-se chamar pública também a oração feita em comum e publicamente pelos fiéis, como nas procissões, nas peregrinações e na Igreja.”

R3B.: O que dizer então de outras manifestações semelhantes identificáveis em outros: cultos, marchas, bênçãos coletivas, sem contar com o nosso calendário de feriados repleto de homenagens e de necessárias datas de paralização de trabalhos, feriados mesmo, inclusive nas prefeituras e escolas?

Texto da “CF de 1988”:
“CAPÍTULO I –
Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos
Art. 5o Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
(EC no 45/2004)
I – Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
II – Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
III – ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
V – é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;
VI – é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto.
…
“

04- O fato de nenhum pai ou mãe de aluno ter reclamado do posicionamento da escola é irrelevante.”

R4A.: Logo, se nenhum de nossos representantes, que foram eleitos democraticamente por centenas de milhões desses “pai ou mãe de aluno”, representantes do poder político a nível local, municipal – VEREADORES e PREFEITOS, e das esferas estaduais – DEPUTADOS ESTADUAIS – e federais – DEPUTADOS FEDERAIS -e da própria justiça – STM, PGU, STF, em suas instâncias PUBLICAMENTE os fundamentos dessa pretensa imparcial medida, exporem suas posições, a luz da nossa Constituição Federal de 1988, só nos justifica a opção pela “santa desobediência civil”: rezar a oração do Pai Nosso publicamente sim, mas sem a necessária exposição ou ciência daqueles que, de garantidores da nossa liberdade e justiça, se revelam como instrumentos de perseguição e de cerceamento destas liberdades…

CONCLUSÃO.: Lembrando, da nossa já 1000 vezes rasgada e escondia “dentro de roupas de baixo masculinas”, texto da “CF de 1988”:

“CAPÍTULO II – LXXIII – qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;”

Uma oração, fruto de devoção antiga, segundo a tradição trazida ao Brasil por Pedro Alvarez Cabral:
“Nossa Senhora da Esperança de Pointmain, rogai pela paz no Brasil e no mundo inteiro.”
Oração a Nossa Senhora da Esperança
“Senhora da Esperança, tua alegria era fazer a vontade do Pai. Tua vida era estar atenta às necessidades dos outros. Intercede por nós! Quando nossa Fé vacila, quando somos tentados a desesperar, Senhora da Esperança, intercede por nós! Quando fechamos o coração, quando consentimos a injustiça, Senhora da Esperança, intercede por nós! Quando parece ser difícil seguir teu filho, quando nos cansamos de fazer o bem, Senhora da Esperança, intercede por nós! Quando o não se antecipa ao nosso sim, leva-nos a Jesus Cristo, nossa esperança. Amém!”

MARCO ANTONIO CARDOSO VILARINHO 20 dez 2022 às 08:17

Permitir a ideologia de gênero na escola pode. Permitir que um rapaz de 1,90 m de altura, que alega identificar-se como mulher, faça suas necessidades fisiológicas no banheiro feminino, pode. Rezar, não. A escola não pode obrigar ninguém a rezar o “Pai Nosso”, mas, permitir aos que queriam, fazerem-no, nada tem de errado. Porém, para a esquerda a coisa não funciona assim. Se uma pessoa de direita é homossexual, ela vai escolher alguém que também o seja e vai viver sua vida em paz, junto com quem escolheu. Para o esquerdista, não. Se um esquerdista é homossexual, todo mundo tem que ser também. Raçazinha desgraçada essa.

Rosa Lucia Leme Abicair 19 dez 2022 às 20:36

Mas essa raça demoníaca acha correto ensinar as crianças práticas sexuais. Isso não é professora é militante nojenta aliada ao MP do cão.

Osmar Martins Silvestre 19 dez 2022 às 20:14

Não pode o “pai nosso”. Aos professores só é permitido e incentivado doutrinar politicamente seus alunos para serem futuros militantes de esquerda, divulgar a ideologia de gênero e seguir os preceitos altamente “democráticos” do tal de Paulo Freire que prega a desobediência aos pais entre outras coisas lindas.

REGINALDO G ANDRADE 19 dez 2022 às 20:11

Gostaria de saber como está o estado de limpeza da casa dela, assim.como a orientação educacional e religiosa dos filhos. E só!