André Ceciliano supostamente indicava municípios para receber sobras de verbas da Assembleia
O Ministério Público Federal (MPF) está investigando o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), o petista André Ceciliano, em suposto esquema de corrupção envolvendo cidades do interior do Estado. Conforme o inquérito, a Alerj devolvia sobras do orçamento para o governo fluminense e este, no que lhe concerne, repassava a verba para o Fundo Estadual de Saúde. Dessa forma, o montante era transferido aos fundos municipais de cidades indicadas pelos deputados. Segundo os procuradores do MPF, o dinheiro quase sempre ia para redutos eleitorais ou municípios onde esses parlamentares tinham interesses políticos, informa o portal G1.
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Assim sendo, o dinheiro retornava às mãos dos parlamentares sob a forma de propina. Apenas em 2019, a Alerj repassou R$ 106 milhões. Depois desses repasses, André Ceciliano teria procurado o então secretário estadual de Saúde do Rio de Janeiro, Edmar Santos, para indicar quais municípios deveriam receber esse dinheiro. Todas as informações constam na delação premiada do próprio Edmar. Ceciliano foi um dos alvos da ação de busca e apreensão feita na sexta-feira 28 pela Polícia Federal na mesma operação que provocou o afastamento do governador Wilson Witzel. Os agentes estiveram em seu gabinete e também apreenderam seu telefone celular.
Concordo com o leitor Fabrício. E tem mais: a Oeste poderia esmiuçar muito mais essa questão da “rachadinha” que envolve dezenas de parlamentares do Rio de Janeiro , inclusive esse tal “Presidente” dessa “Tal Assembléia” legislativa. Como está , parece que somente o ex-Deputado Flávio Bolsonaro está sendo investigado. É uma pauta importante para os leitores se posicionarem à respeito e a Revista Oeste em muito pode contribuir para nos oferecer essa informação, já que a mídia tradicional concentrou fogo em apenas um parlamentar.Estamos aguardando Oeste!Obrigado
E a “rachadinha” de quase 50 milhões? Ou seria melhor definido como “rachadão”? O MPRJ vai ficar caladinho? O Rio de Janeiro não tem solução.