O Ministério Público Federal (MPF) pediu que o deputado estadual Douglas Garcia (Republicanos) se manifeste em até cinco dias sobre a discussão com a jornalista Vera Magalhães. O episódio aconteceu na terça-feira 13, durante o debate entre candidatos ao governo de São Paulo promovido pela TV Cultura e veículos parceiros.
No ofício, assinado pela procuradora-geral eleitoral de São Paulo, Paula Bajer, o MPF oferece a possibilidade de que Douglas Garcia se apresente pessoalmente ao órgão para falar sobre o episódio.
“Expeça-se ofício ao deputado estadual Douglas Garcia, candidato a deputado federal, solicitando esclarecimentos, por escrito, no prazo de 5 dias, sobre os fatos ocorridos em 13 de setembro de 2022. Se assim desejar, sem prejuízo dos esclarecimentos por escrito, poderá agendar dia e horário para comparecimento à Procuradoria Regional Eleitoral para prestar informações pessoalmente”, registra o documento.
“Esclareça-se ao candidato a deputado federal que a apuração é preliminar e nova oportunidade lhe será dada depois de conhecidos e certificados os vídeos”, acrescenta o ofício do MPF.
O MPF também pediu à Secretaria de Perícia, Pesquisa e Análise do órgão a busca de vídeos e dados nas redes sociais de Douglas Garcia que tenham relação com os fatos. A procuradora também solicita que a jornalista seja convidada a comparecer à Procuradoria-Geral Eleitoral de São Paulo.
O episódio envolvendo Douglas Garcia
Na episódio com a jornalista Vera Magalhães, o deputado Douglas Garcia abordou a apresentadora do programa Roda Viva para reclamar da postura crítica da profissional em relação ao governo federal.
Na confusão, o deputado foi cercado por seguranças, mas seguiu gravando o incidente. O bate-boca se estendeu até que o diretor de jornalismo da TV Cultura, Leão Serva, tomou o celular do político e arremessou o aparelho.
Nas redes sociais, Douglas Garcia publicou um vídeo para justificar a abordagem à jornalista, citando uma contestação ao contrato de Magalhães com a Fundação Padre Anchieta, gestora da TV Cultura, que recebe verba do governo de São Paulo. O deputado também disse ter registrado um Boletim de Ocorrência contra a apresentadora, alegando calúnia e difamação.
Não custa repetir a pergunta: alguém da reportagem procurou saber qual o possível crime que o deputado teria cometido pra justificar a instauração desse procedimento?
Porque o povo brasileiro, em especial nossos irmãos Paulistas têm que manter essa TV Estatal TV Cultura, que é idológica, está aí prá fazer o gosto do governador.
O Atual psdbista é muito do mesmo que SP viu com FHC: Mentira deslavada.
Tarcísio de Freitas governador, e presidente em 2.026.
A TV Cultura virou a tv do Dória e a jornalista foi a porta voz do calça apertada para atacar o governo federal, e como tal continua agindo, com na provocação deliberada ao presidente no debate da Band, e agora ela sofre as consequências do seu ato.
…jornalista não! Isso aí é mais uma militante…parasita do dinheiro público. Recebe mais de 500 mil reais numa empresa pública (TV Cultura)…
O cara fez uma pergunta e levou um tapa na cara e o celular jogado no chão e ainda dizem que ele quem agrediu!
Taí um assunto difícil de comentar. Mas no frigir dos ovos, fico com o Garcia.
Esta jornalista é pertence ao grupo contrario ao Presidente.
Veja sua conversar na JP
Quem assistiu ao vídeo vê claramente quem foi agredido por quem e também quem tentou agredir.
Calcinha apertada manda na tv curtura?