O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se reuniu, nesta sexta-feira, 26, com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán. O parlamentar brasileiro discursou na Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC), realizada em Budapeste.
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Na ocasião, Eduardo Bolsonaro defendeu os presos do 8 de janeiro e elogiou o dono do Twitter/X, Elon Musk. O deputado ainda disse que há uma preparação para confiscar seu passaporte.
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O parlamentar brasileiro também citou o ex-deputado Daniel Silveira, para falar que as pessoas são presas no Brasil “por falar”. “Isso é democracia?”, indagou o deputado, ao participar da edição húngara do CPAC. “Numa democracia se prende alguém por falar? Essa é a realidade do Brasil.”
Na Hungria, Eduardo Bolsonaro defendeu os presos do 8 de janeiro
Ao citar os presos do 8 de janeiro, Eduardo Bolsonaro disse que aquelas pessoas estavam em acampamentos pacíficos, mas foram tratadas como terroristas pelo Poder Judiciário. Ele ainda lembrou que “nenhum tiro foi disparado naquele dia”.
Além disso, o deputado disse que há um “abuso de poder” nas prisões de Filipe Martins, Silvinei Vasques e Mauro Cid. Eduardo Bolsonaro afirmou que as alegações de que havia um golpe de Estado são fantasiosas. “Nunca foram iniciadas e nem planejadas.”
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O parlamentar também criticou o processo eleitoral de 2022. Segundo ele, seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi injustiçado. “As pessoas foram banidas de dar-lhe apoio”, disse. “E querem fazer-nos acreditar que é uma democracia.”
Ao elogiar Elon Musk, Eduardo Bolsonaro disse que “um dos homens mais ricos do mundo mostrou os bastidores entre o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e o Twitter/X”.
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Nas redes sociais, o deputado publicou uma foto com Orbán. No texto, o político brasileiro elogiou o primeiro-ministro e a Hungria.
“É o melhor exemplo de sucesso de um governo de direita, ainda mais em um país que viveu décadas sob o manto do regime comunista da ex-União Soviética”, escreveu. “Hungria hoje é segura, turística e com bom controle migratório, o que previne o país de ataques terroristas.”
Tem mesmo que expor ao mundo a ditadura do judiciário no Brasil.