A oncologista Nise Yamaguchi rebateu as declarações feitas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última quinta-feira, 31, durante a cerimônia de lançamento da pré-candidatura de Jerônimo Rodrigues (PT) ao governo da Bahia. No evento, o petista aprovou os ataques que o senador Otto Alencar (PSD) desferiu contra a médica durante uma sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, realizada um junho do ano passado.
“Na política do ‘vale-tudo’, esquecem a trajetória das pessoas”, disse Yamaguchi, em entrevista ao programa Os Pingos nos Is, da rádio Jovem Pan, exibido nesta segunda-feira, 4. “Estou há mais de 40 anos trabalhando em medicina, tenho várias especialidades. No momento em que o país passa por dificuldades econômicas e sociais, é hora de as pessoas baixarem o tom.”
A seguir, os principais trechos da entrevista.

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— Como a senhora avalia as declarações do ex-presidente Lula?
É surpreendente uma posição dessa, proveniente de um ex-presidente. Fiquei muito constrangida, porque sou brasileira. Nasci aqui. Meu pai chegou ao país como imigrante, minha mãe é daqui. Somos orgulhosos de ser brasileiros. Então, ser tachada de “aquela médica japonesa” e ouvir que sofri um esculacho passou do ponto. Na política do “vale-tudo”, esquecem a trajetória das pessoas. Estou há mais de 40 anos trabalhando em medicina, tenho várias especialidades. Há mais de 20 anos, ajudo todos os governos. No momento em que o país passa por dificuldades econômicas e sociais, é hora de as pessoas baixarem o tom. É absurdo a existência de uma guerra fratricida.
— Como foi participar da CPI da Covid?
Fui voluntariamente, quis explicar o que estava acontecendo no Brasil. Defendi a autonomia dos médicos e dos pacientes. E, para minha surpresa, acabei “homenageada” publicamente. Acredito que houve um equívoco muito grande. Já entrei na Justiça contra o senador Otto Alencar.
— Houve algum momento na CPI que marcou negativamente para a senhora?
Sem dúvida. Em primeiro lugar, foram sete horas de inquisição — ao vivo. O Brasil assistiu a isso, tudo ficou registrado. Estava sendo bem recebida, e de repente aparece alguém e diz: “Não acreditem nela, porque está mentindo”. Nesse momento, percebi uma mudança aguda no tom, nas ameaças. A partir dali, houve ataques sequenciais. Dados e vídeos descontextualizados foram apresentados, para tentar caracterizar um suposto gabinete paralelo. Isso não existia. Fui chamada para um gabinete de crise, tudo oficializado. Uma frase dita a mim chamou a atenção: “Se a senhora negar tudo aquilo que acreditava, sua pena será menor”. Fiquei bastante indignada com esse tipo de posicionamento.
— A senhora acha que houve um comando para que os integrantes da CPI tratassem a senhora de maneira diferente?
A frase que chamou a atenção foi: “Ela está convencendo as pessoas”. Em outro momento, uma senadora disse que a CPI não poderia chamar médicos, porque eles convencem as pessoas. Não se trata disso. Trata da opção ao contraditório. Estamos em uma situação em que as pessoas de bem são condenadas por trazerem dados científicos sobre práticas médicas validadas.
— Como será a Nise Yamaguchi na política?
Adotei uma expressão que é “parlamentar sem mandato”. Isso caracteriza o que faço nos últimos 40 anos. Criei uma das primeiras entidades de pacientes com Aids no Brasil e uma das primeiras instituições de pacientes com câncer. Sinto-me uma ativista de primeira hora, desde sempre tive preocupações sociais. Decidir participar do processo político significa abrir mão da isenção, do voluntarismo. É não aceitar mais ser governado por pessoas que não estão fazendo o melhor para a comunidade.
— A senhora cogita ser vice-governadora de São Paulo, na chapa com o ex-ministro Tarcísio Gomes de Freitas?
Quando entrei no PTB, a ideia era ser pré-candidata ao Senado. No entanto, o partido passou por diversas reformulações e acabou por não conseguir garantir a minha presença na disputa pelo Senado. Então, tive a preocupação de procurar um partido que pudesse fazer isso por mim. Não queria criar disputas. Ser vice-governadora nunca foi uma questão que debatemos. Entendo que meu Estado, o Paraná, precisa de executivos realmente bons.
Cachaceiro misógino.
A trajetória do vagabundo é a prisão…
Deveria baixar o tom!!! Isso poeque ela é uma pessoa extremamente educada. Eu falaria outras coisas.
Estamos tendo que conviver com políticos da pior espécie, gente ordinária que pensam apenas em tirar vantagens, um bom politico e honesto não sobrevive ao sistema criado. Uma médica como a Dra. Nise Yamaguchi merece todo o nosso respeito e consideração, quanto ao presidiário solto, merece terminar na CADEIA.
Estão dizendo por aí que esse vagabundo, escroto, cachaceiro, ladrão, sacripanta, etc… também desistiu da pré-candidatura. Mas como deve repetir que os outros dois fizeram esse canalha, que não tem criatividade nenhuma deve imitá-los também. Dizem que isso é uma estratégia mas não acredito nisso. Mas só digo que a nobre Nise Yamaguchi não deve se aborrecer com esses vermes, deixe-nos para lá.
O Paraná tem a oportunidade de se redimirem das cagadas continuadas sem limpar o fiofó, como ocorrera nas últimas décadas.
Só rapinas praticamente elegeram. Exemplo maior esse Requião. Mas tem bandidos e bandidas para todo tipo de gente acéfala, que precisamos expurgar da política.
Esses richa, gleyse cacete?
Quando não rapina e destruidores do Brasil, um desastrado como o Moro entra na lista.
A tática de “ assassinato de reputação “ já desmascarada pelos livros de Romeu Tuma Júnior.
Lula ladrao discarado. Vc vai ser preso novamente junto com essa turma da corrupção
Excelente para o senado. Era por SP,..
Me desamina, saber que este pustula, circula livremente com cobertura do STF.. E não temos a quem recorrer, já que o Senado é uma casa de covardes..
O lulla tem trajetória de bandido…
Boa… a trajetória do ex-presidiário é de um cofre público para outro. A última parada não será entre as quatro linhas da Constituição, mas entre as quatro paredes de uma prisão!
Muito bom.
O Paraná tem décadas de desvantagem política. Mas é culpa nossa mesmo. Nós elegemos muitos ladrões. Desde antes do Jatene, o Paraná teve políticos nefastos. O Requião não permitia que verbas conquistadas por outro para o Paraná. Lutava contra.
Precisamos muito de gente de caráter, como esta senhora. Retidão de