Recentemente, vimos novamente o professor John Francis Clauser, laureado com o prêmio Nobel, ser atacado pelas mídias, por mostrar que não há uma emergência ou crise climática como alardearam nos últimos 35 anos, de forma oficial pelo IPCC — o painel climático da ONU. A origem da empreitada contra Clauser nasceu desta vez no jornal The Washington Post e foi traduzido para diversos jornais do mundo, incluindo o Brasil.
Na matéria, baseada na entrevista concedida durante convenção no hotel Four Seasons, de Baltimore (EUA), os presentes palestrantes, onde Clauser era um deles, declararam o que hoje já está cristalino para muitas pessoas, mas é tratado pela imprensa marrom como “conspiração global”, já que não conseguem enxergar, ou fingem não conseguir: que a fraude das “mudanças climáticas” é claramente arquitetada pelas ONU, FEM (Fórum Econômico Mundial) e infelizmente, por alguns líderes da Igreja Católica.
Contudo, não apenas dessa, pois as reuniões e cerimônias paralelas ocorridas durante a COP-27 no Egito, em 2022, mostraram que o leque religioso é bem mais amplo, desvendando o aspecto e a profundeza espiritual do assunto. Assim, o tema é escancarado. Está aí para que todos vejam e liguem os pontos. Não tem nada de ares conspiracionistas como querem proclamar os envolvidos no controle das mídias de forma a tratar os que os refutam como loucos.
Deixando os aspectos metafísicos de lado por um momento, vejamos pelo ângulo da análise científica. O ponto primordial é que levantaram uma hipótese e a corroboraram como verdadeira, ou seja, tornaram-na uma teoria, sem apresentar as devidas evidências. Em outras palavras, não há no mundo real a prova física de que o CO2 cause aquecimento ou “mudança de clima” porque isto nunca foi verificado na história geológica do planeta. Se por um lado não há esta prova física, especialmente que seriam os humanos os que mais contribuiriam com o CO2, então a hipótese passa a ser “sustentada” por modelos de computador que não sabem simular a realidade climática e esse é um dos pontos em que Clauser bate de frente, assim como diversos outros climatologistas e meteorologistas que não aceitaram esse embuste por saberem o que esses modelos simulam.
Modelos não sabem simular o Sol, os oceanos, os vulcões, o solo, os ciclos biogeoquímicos e notoriamente o aspecto principal desempenhado pelas nuvens. Foi justamente neste último ponto que Clauser bateu com eficiência, deixando os erros escancarados. Na tentativa de contestá-lo, o jornal chamou alguns “especialistas” para tentar refutar Clauser, atacando-o e fazendo o diversionismo característico de sempre. Desta forma, não só devemos mostrar como eles estão errados, mas também expor o que eles mesmos praticaram no passado.
O jornal chamou Michael Mann, o arquiteto do F3 (famoso, fadado e fraudulento) “taco de hóquei”, aquele gráfico que omitia processos de aquecimento e resfriamento pretéritos, totalmente comprovados pela climatologia, e que fazia um aquecimento abrupto no século XX. Nesta subida final de seu gráfico, Mann, utilizando-se da dendroclimatologia (climatologia estudada através dos anéis de árvores), escolheu à dedo os dados de menos de dez árvores e aplicou um algoritmo viciado que ampliava os valores ao extremo. Foi devidamente desmascarado por Stephen McIntyre e Ross McKitrick, em 2005. Mann teve apoio de Phill Jones, outro pesquisador climático de escritório que trocou mensagens dizendo ter conseguido elaborar um truque para disfarçar os dados reais. Contestado pelo famoso climatologista, professor Timothy Francis Ball (1938-2022), Mann apelou aos tribunais contra Ball. Nas contestações, nunca trouxe as provas solicitadas pelo tribunal e acabou condenado a pagar as custas processuais por perda (proposital) de prazo.
O que Mann e o outro pesquisador de “ciências atmosféricas”, Andrew Dessler disseram sobre as nuvens mostra o quanto escritórios fazem mal à ciência meteorológica. Eles continuam a insistir que o sinal climático de nuvens é positivo (causam aquecimento), utilizando o falso processo de retroalimentação do vapor d’água, ignorando os fatos do mundo real e só se concentrando no que os seus modelos foram programados para dizer. São verdadeiros omissos porque o próprio IPCC admite que “não sabe o papel fundamental das nuvens”. Então Mann e Dessler devem ser verdadeiros oráculos climáticos.
As nuvens baixas, especialmente as do tipo Cumulus refletem enorme quantidade de energia proveniente do Sol, devolvendo-a para o espaço. Seu sinal é negativo. Quanto à energia proveniente de onda longa da superfície, elas atuam como amortecedoras. Só atrasam a perda, não a bloqueiam e muito menos fazem aquecer. Absurdo criar energia do nada. A influência das nuvens Cumulus é muito importante, especialmente porque são as que cobrem vastas áreas da superfície do planeta, moderando diretamente o saldo de radiação solar que entra, interferindo no suprimento de energia que será transformado para compor a radiação terrestre. Há uma dependência desta última do que chega primeiro do Sol.
Assim, não faz o menor sentido o que Mann e Dessler falam. Aliás, a “laia” que Dessler cita jocosamente no jornal estadunidense como “os céticos ao consenso climático”, não corrobora com o que ele e os da sua trupe aceitam sem nenhuma contestação como os escândalos do ClimateGate I, II e III; a publicação errônea dos gráficos de temperaturas do BEST; as diversas nações que estariam encobertas pelo mar até 2000; o degelo do Ártico que não houve em 2012, segundo os modelos da NOAA de 1985; o absurdo fim do Himalaia até 2035; o fim da Groenlândia em 2005; o aquecimento exagerado dos modelos de clima do mundo que não se constataram em cerca de um terço do tempo do século XXI; medições de temperatura com erro para mais de 1,0oC; a desconsideração da importância da água para o clima; a perseguição aos que os contestam e a lista se segue. Então fica muito claro quem são os “negacionistas”, oportunistas, embusteiros e uma lista grande de “qualificações” ditas, porque nunca contestaram as fraudes evidentes que seus pares praticam. No linguajar popular, passam a mão na cabeça, fingem que não viram e que não é com eles e o circo segue.
Lembro-me do pronunciamento do Prof. Dr. Harold Warren Lewis (1923-2011), medalhado e Emérito em Física que, como membro da Sociedade Americana de Física (APS), enviou uma carta à instituição onde declarou: “Nesse ínterim, o escândalo ‘ClimateGate’ invadiu os noticiários, e as maquinações dos principais alarmistas foram reveladas ao mundo. Era uma fraude em uma escala que nunca vi e me faltam as palavras para descrever sua enormidade. Efeito sobre a posição da APS: nenhum. Nenhum mesmo. Isso não é ciência; outras forças estão a trabalhar”.
Com uma afirmação destas e como o IPCC se nega a realizar auditorias eficazes em todas as fraudes que foram trazidas ao público, isso só deixa cada vez mais claro para que serve esse painel político-científico, aumentando a desconfiança geral do mundo sobre as suas atribuições. Então, quando um jornal acusa essas mesmas desconfianças dos críticos de “teorias conspiratórias”, recusa-se a descortinar a evidente mentira, pois aceitam a omissão da investigação dos piores casos de falta de lisura científica.
Aliás, temos que lembrar um ponto importante da “ciência climática” realizada pelos embusteiros. Ela é tão consolidada que eles precisam apelar para um princípio jurídico, o da precaução. Se existissem evidências, elas bastariam, mas como elas são fabricadas em modelos fantasiosos, melhor garantir por outros meios a fraude climática, não é mesmo?
Também não podemos deixar de citar que o IPCC não quis se manifestar sobre os pronunciamentos de Clauser porque sabe da ineficiência dos modelos que eles usam, especialmente quando o próprio IPCC “confessa” em seus relatórios que suas “certezas centrais” (para um bom entendedor, significa “não temos a menor ideia de como isto funciona”) incluíam os entes naturais, especialmente as nuvens.
Clauser não usa de sua estatura de laureado pelo Nobel para enganar o público a respeito de uma emergência planetária, como disseram os embusteiros climáticos e o jornal original da matéria. Ele usa do argumento da verdade como autoridade. Quem usa a “autoridade” como verdade, baseado em falso consenso científico foram justamente os que o afrontaram, os “especialistas” que consideram centésimo de grau Celsius relevante em medição de temperatura do ar média, em relação ao planeta inteiro.
Paralela a esta “alta relevância científica”, temos as “relevâncias pessoais” utilizadas por todas as mídias como padrão de dissimulação, objetivando tirar o foco do ponto central. São tentativas de refutar argumentos por desmerecimento da pessoa que os apresenta. No caso do jornal em tela, tivemos a inclusão do tipo de roupa que Clauser usou, corte de cabelo, quem paga as suas contas, número de pessoas a assisti-lo, faltando apenas o tipo de papel higiênico utilizado no dia.
Importante citar que Clauser foi inovador e saiu do consenso em sua pesquisa, segundo ele, “houve um consenso esmagador sobre eu estar fazendo algo sem sentido, nos anos 1970″, e concluiu, “Levou 50 anos para o meu trabalho ganhar o prêmio — é o tempo que leva para as opiniões mudarem”. Nesse ponto, é exatamente o que afirmara John Michael Crichton (1942‑2008), famoso escritor estadunidense, autor de diversas obras, incluindo as que relatavam a falsa ideia de emergência climática. Crichton, um dos mais famosos céticos do “aquecimento global antropogênico”, afirmava que “Os maiores cientistas da História são grandes precisamente porque romperam com o consenso. Não existe tal coisa como a Ciência Consenso. Se isso é Ciência, não é consenso. Se é consenso, não é Ciência.”. Só discordo de Clauser em um aspecto: que não temos 50 anos para que as pessoas entendam o problema que o embuste causará na sociedade, privando-a de tudo do meio natural.
Vale lembrar também de outro laureado com o Nobel em Física, doutor Ivar Giaever e sua declaração realizada há mais de dez anos: “Eu sou um cético, (…) O aquecimento global está se tornando uma nova religião. Não se supõem que você seja contra o aquecimento global. Você basicamente não tem escolha. E eu lhes digo quantos cientistas apoiam isto. Mas o número de cientistas não é importante. A única coisa importante é se os cientistas estão corretos; esta é a parte importante”.
Foi interessante ver que Dr. Clauser atendeu ao chamado dos católicos, provavelmente porque estão alarmados com o papa Francisco adorando deuses da natureza em detrimento de Jesus Cristo. Dizem que Clauser se declara ateu. Talvez, atendendo cada vez mais às demandas de palestras para os cristãos, desmistificando o “Apocalipse Climático”, ele acabe aceitando Jesus, faltando então apenas isto para que ele tenha a sua salvação plena, porque as obras “aquecimentistas” de adoração a Satanás, essas, ele já negou.
Leia também: “A cruzada contra o pensamento livre”, reportagem publicada na Edição 194 da Revista Oeste
excelente texto, como sempre… mas alguém fala pro professor aí parar de usar esse negócio de “estadunidense”…… pelamordedeus…….. doem os olhos……. uns adolescentes de wikipedia só que usam esse termo……..
Tem um livro escrito a respeito pelo Pascal Bernardin, autor do Maquiavel Pedagogo. Que fala da farsa da mundança climática.
A tentativa de impor restrições à nossa Amazônia e/ou tomar parte dela, é fragrante.
Desde De Gaulle que nossa soberania sobre ela vem sendo questionada.
Aliás, desde nossa descoberta que França, Inglaterra e Holanda tentam, de um modo ou de outro, obter acesso perene aos nossos recursos naturais.
A ideia de nos culpar por mal uso de nossas florestas e de impor ad aeternum primitivismo aos brasileiros da Amazônia, é uma, também, velha, conhecida e batida estratégia colonialista de lá, do Velho Mundo.
Ora, o que nos faz ser uma presa tão fácil?