Em 24 de maio de 2017, manifestantes protestaram na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, contra as reformas econômicas propostas pelo presidente Michel Temer (MDB). Houve depredação, incêndio e violência. O prejuízo dos atos de vandalismo ultrapassou a marca de R$ 1 milhão, segundo os cálculos da Advocacia-Geral da União.
Na época, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) informou que as manifestações reuniram 200 mil pessoas. A estimativa da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal era mais tímida: 35 mil.
Sete pessoas foram detidas nos protestos, suspeitas de dano ao patrimônio público, desacato e porte ilegal de arma. Aproximadamente 50 ficaram feridas, incluindo manifestantes e policiais militares.
Na área externa dos prédios, as lixeiras, os orelhões e os banheiros químicos foram incendiados e usados pelos manifestantes para montar barricadas improvisadas. O cenário era caótico.
Para conter as manifestações, Temer acionou as Forças Armadas. Cerca de 300 militares do 32º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC) trabalharam na proteção dos prédios ministeriais. Ato contínuo, os protestos arrefeceram.
Um dia depois, a então senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) disse que o vandalismo na Esplanada havia sido praticado por “infiltrados”. Mas não para aí. A petista ainda criticou a decisão de Temer que colocou as Forças Armadas nas ruas de Brasília.
“O governo federal não poderia ter feito isso”, afirmou Gleisi. “A gente não utiliza as Forças Armadas para garantir a Lei e a Ordem em manifestações como a de ontem. Os casos de depredação e vandalismo seriam facilmente controlados pelo policiamento. Segurança pública não se faz com militares. Eles não são preparados para isso. Não é papel deles.”
Corta para 2022. Com o objetivo de reprimir as manifestações de 8 de janeiro, que tiveram em torno de 2 mil pessoas, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disponibilizou 400 agentes da Força Nacional.
Na mesma linha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou intervenção federal no Distrito Federal. O petista nomeou Ricardo Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça, para ser o interventor. Ele “poderá requisitar a quaisquer órgãos civis e militares da administração pública federal os meios necessários para a consecução do objetivo da intervenção”. A medida vale até 31 de janeiro.
De acordo com a Constituição, a intervenção tem caráter excepcional e temporário. Ela pode ser decretada em caso de “grave comprometimento da ordem pública”, conforme estabelecido no artigo 34.
Com a palavra, Gleisi Hoffmann: “Ainda bem que o presidente Lula teve muita firmeza, agiu rápido e decretou intervenção das forças de segurança”, afirmou, em entrevista ao canal TVT. “Ele determinou as atitudes para recuperar os prédios e para tirar os vândalos e os criminosos do local.”
PeçonhenTos PENSAM, LOGO FEDE.
Caro Félix, o ser humano tem dois medos fundamentais: (i) ser banido ou (ii) ser identificado [reconhecido] como louco. Mas, você não precisa ter este tipo de medo, pois aqui, neste grupo Oeste, você ainda Não é considerado Humano. Para ser humano é preciso empatia, consciência, inteligência e discernimento. Fica você sem o sofrimento do não pertencer.
Oeste, como sempre, trazendo as opiniões de seus donos, não jornalismo.
Mistura alhos com bugalhos.
A intervenção no DF deu-se devido à inação do governo e da PM em combater os atos golpistas.
Se as manifestações anti-democráticas fossem controladas pela PM, não haveria o que houve: a tentativa de desestabilização do governo com a destruição de prédios e bens públicos, para levar a um golpe militar.
Mas claro que a grande maioria dos leitores da revista, com suas mentes doutrinadas e corações eivados de ódio, adorarão e se fartarão da matéria.
Caro Félix, o ser humano tem dois medos fundamentais: (i) ser banido ou (ii) ser identificado [reconhecido] como louco. Mas, você não precisa ter este tipo de medo, pois aqui, neste grupo Oeste, você ainda Não é considerado Humano. Para ser humano é preciso empatia, consciência, inteligência e discernimento. Fica você sem o sofrimento do não pertencer.