O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), Ricardo Anafe, suspendeu uma liminar que obrigava todos os policiais da Operação Escudo, na Baixada Santista, a usarem câmeras acopladas nas fardas. Pelo menos 28 pessoas foram mortas em confrontos na operação.
Conforme Anafe, a medida causa prejuízo econômico e afeta o orçamento do Estado, por exigir que seja gasto o dobro do estimado, de R$ 126 milhões. Em 28 de julho, a Operação Escudo foi deflagrada depois do assassinato do soldado Patrick Bastos Reis, das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota).
A Rota compõe a tropa de choque da Polícia Militar que opera principalmente na região metropolitana de São Paulo. Reis morreu baleado durante o patrulhamento na comunidade Vila Zilda, no Guarujá.
Na quarta-feira 20, a Justiça de São Paulo atendeu a um pedido da Defensoria Pública do Estado e do Ministério Público. Desse modo, determinou que todos os policiais que participam da operação usassem as câmeras nas fardas.
O pedido de suspensão foi feito por um instrumento que permite que o governo de São Paulo faça a solicitação diretamente ao presidente do Tribunal de Justiça do Estado.
Em sua decisão, o presidente do TJ-SP ainda argumentou que operações como a Escudo são realizadas em regime de urgência e que, portanto, não há tempo para deslocar câmeras de outras unidades.
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Boa !
A lei do retorno teria que obrigar os traficantes a usarem câmeras quando fazem suas atrocidades contra os policiais.
Grande. Gostei de ver. O crime perdeu esse lance, ao menos por enquanto aqui em São Paulo, “perdeu, Mané bandido”. Um ponto para o povo paulista. Pela vontade da extrema esquerda obstinada que hoje manda no país, os policiais deveriam usar câmeras, camisas de força, agir desarmados. Afinal, juntamente com outras instituições nacionais, os bandidos do crime organizado são quase como uma ONG do bem, são grandes guardiões da nova democracia.