O número de focos de incêndio no Pantanal, neste mês, é cinco vezes maior do que o registrado em novembro do ano passado. O fogo ameaça unidades de conservação e refúgios de onças-pintadas no Centro-Oeste.
A resposta da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva à crise das queimadas tem sido alvo de críticas. O próprio governo federal admitiu que a estrutura de combate ao fogo é insuficiente.
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O Ministério do Meio Ambiente informou que enviou mais brigadistas e promete reforço de aeronaves para o Pantanal.
Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que foram registrados 1.244 focos em novembro deste ano, ante 201 no mesmo mês do ano passado.
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Em outubro, foram identificados 1.157 focos no bioma, enquanto no ano passado foram registrados 48.
O presidente do Instituto Homem Pantaneiro, Angelo Rabelo, disse que o fogo cresce de forma assustadora.
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“Tivemos fatores, como tempestades de raios, que agravaram o cenário”, observou Rabelo. “Mas a verdade é que temos uma estrutura de combate a incêndios aquém do necessário. O combate a pé, a despeito da força e da coragem dos brigadistas, é humanamente impossível.”
O fogo atingiu o equivalente a quatro vezes o tamanho da cidade de São Paulo
A presidente do Conselho Nacional de Reserva Biosfera do Pantanal, Carolina Joana da Silva, disse que o plano do governo não foi suficiente para diminuir o problema das queimadas. “O governo não fez nenhuma adaptação de políticas públicas para a prevenção”, afirmou.
Uma análise do Instituto Centro de Vida (ICV), organização que atua no Pantanal, mostra que o fogo atingiu áreas importantes.
Cerca de 68% da Reserva Particular do Patrimônio Natural Estância Dorochê, uma área de 18.254 hectares, já foi consumida. Segundo o governo federal, os incêndios no local foram causados por raios.
O Bolsonaro não era o culpado? O Nero do Brasil. E agora?
Certamente a mídia podre e carcomida vai dizer que é culpa do clima.
Imagina se essa catástrofe tivesse ocorrido no governo anterior. Seria propagada aos quatro cantos do mundo com grande esteria pelo consórcio da grande mídia do Brasil.