É aviltante o papel que o Brasil está fazendo em relação ao roubo descarado — para usar a palavra em voga — perpetrado por Nicolás Maduro na eleição presidencial venezuelana.
As relações pessoais e partidárias de Lula e do PT com o regime na Venezuela se impuseram à decência e levaram Celso Amorim e o seu patrão a igualar ambos os lados, a oposição legítima na sua vitória e o ditador ilegítimo na sua fraude, propondo que houvesse nova eleição.
Ao justificar a sugestão injustificável, o assessor especial de Lula foi de um cinismo espantoso até mesmo para os largos padrões petistas: ele disse que opositores venezuelanos não conseguiram provar a derrota de Nicolás Maduro e que se o seu candidato, Edmundo González Urrutia, venceu de verdade, que vença de novo, então.
A proposta brasileira é tão ridícula que não apenas a oposição a repeliu — afinal de contas, ela ganhou por grande margem de votos e outra eleição resultaria em nova fraudação —, como o próprio ditador a rejeitou, visto que implicaria reconhecer a sua gatunagem e ter de cometer mais uma.
No plano internacional, a posição brasileira só reforça a certeza de que, sob Lula, o país se coloca em campo oposto ao das democracias ocidentais, como se disso pudesse extrair grande proveito. Na verdade, só nos torna ainda mais um gigante sul-americano de desimportância.
Internamente, a falta de atitude em relação à Venezuela causa desgastes ao presidente da República, mas Lula acha sempre que pode mudar a realidade e a percepção dela no gogó.
Um dia depois de afirmar que ainda não reconhece a vitória de Nicolás Maduro — ainda —, Lula fez um malabarismo para dizer que o vigarista venezuelano não é um ditador: “Acho que a Venezuela vive um regime muito desagradável. Não acho que é ditadura, é diferente de ditadura, é um governo com viés autoritário, mas não é uma ditadura como conhecemos em vários países do mundo.”
O “regime desagradável” (só falta Lula dizer que é Nicolás Maduro é de direita, assim como decretaram jornalistas) fez com que mais de seis milhões de venezuelanos saíssem do país, em busca de condições mínimas de sobrevivência e de liberdade.
Mais: o “regime desagradável” sequestrou opositores e prendeu mais de 1,2 mil pessoas que protestaram contra a fraude eleitoral. E avisou que prepara duas prisões de segurança máxima para receber mais venezuelanos.
As forças de segurança do “regime desagradável” contam com esquadrões da morte que já assassinaram milhares de opositores, segundo o Alto Comissariado para Direitos Humanos da ONU.
O ditador Nicolás Maduro do “regime desagradável” protagoniza um teatro grotesco no qual Lula finge ser o personagem antagonista, mas é somente o bobo da Corte.
Leia também: “Ditadura escancarada”, reportagem publicada na Edição 230 da Revista Oeste
Ah, o que esse Maduro deve saber…
Tal como caminhamos, na Venezuela protestar é crime hediondo e inafiançável já o narcotráfico…
Mas o congresso brasileiro, comandado com mão de ferro de pachequinho e o alagoano lira, não aparece para dizer nada sobre o comportamento do lula comprometendo o Brasil perante a comunidade internacional, há muito, há muito tempo. O Brasil se apresenta ao Mundo como uma republiqueta desavergonhada que namora com tudo que há de pior mundo afora.
Desconsidere a postagem anterior. Lula, STF e mídia decrépita e militante liderada pela Globo são os canceres do Brasil. Pobre povo brasileiro na mão destas criatutas das Trevas. E pobre povo venezuelano dependente do aval do Lula para a sua liberdade. Justo o Lula comunista que não quer democracia.
ue o E a mídrasileiros e venezuelanos.